O balão e a âncora: o paradoxo da música gospel brasileira
O balão voa alto, desejando ardentemente subir.
A âncora, com todo seu peso, afunda e lá no fundo fica.
A âncora, com todo seu peso, afunda e lá no fundo fica.
E é, dessa forma que vejo a chamada música “gospel” no Brasil.
A música, assim como um balão deseja voar, subir aos céus para contemplar e exaltar a grandeza de Deus. Porém, a subida não é fácil. Já que, pendurada no balão está a âncora, que deseja a todo custo afundá-lo.
A âncora varia:
– ora é o ego dos artistas gospel, que cada vez mais escrevem letras para agradar o coração do homem e não necessariamente o coração de Deus;
– ora é o mercado fonográfico que vê no público “gospel” uma fonte inesgotável de dinheiro e, pra que a fonte não seque, a abastece com sabores de mel, restituições e celeiros fartos, fazendo do Pai de amor um mero juiz e provedor;
– ora as próprias igrejas demonizando as chamadas “músicas do mundo” e fazendo de seus ouvintes os mais pecadores de todos os pecadores do mundo!
– ora é o ego dos artistas gospel, que cada vez mais escrevem letras para agradar o coração do homem e não necessariamente o coração de Deus;
– ora é o mercado fonográfico que vê no público “gospel” uma fonte inesgotável de dinheiro e, pra que a fonte não seque, a abastece com sabores de mel, restituições e celeiros fartos, fazendo do Pai de amor um mero juiz e provedor;
– ora as próprias igrejas demonizando as chamadas “músicas do mundo” e fazendo de seus ouvintes os mais pecadores de todos os pecadores do mundo!
E, aí…pronto, a música não voa, não passa do teto; se afunda e ancora no fundo de um oceano chamado de cultura gospel.
Um tipo de cultura que tem mais a ver com o homens do que com Deus, que exclui, segrega. Cultura que massageia o ego de crentes que amam mais a benção de Deus do que o Deus da benção; que deixa o evangelho de banco; fazendo de Cristo um mero espectador de um banquete que empanturra quem tá dentro e deixa à míngua quem está fora.
Um tipo de cultura que tem mais a ver com o homens do que com Deus, que exclui, segrega. Cultura que massageia o ego de crentes que amam mais a benção de Deus do que o Deus da benção; que deixa o evangelho de banco; fazendo de Cristo um mero espectador de um banquete que empanturra quem tá dentro e deixa à míngua quem está fora.
Deixe o balão subir
Deus abençoe!
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