sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Presidente do PT diz que ocorreu uma ‘retração da crise’
Em um seminário com dirigentes estaduais do PT, o presidente nacional do partido, Rui Falcão, afastou nesta quinta-feira a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff enfrentar um processo de impeachment. Para ele, falta unidade interna entre o PMDB e o PSDB para fechar um acordo sobre o caso. A intenção dos opositores, segundo ele, é enfraquecer o governo, mas já haveria uma "retração" da crise política:
- Ocorreu uma retração, com apoio do empresariado, falta unidade interna no PMDB, falta unidade interna no PSDB e não há unidade entre ambos também. Sem esses dois partidos, não que o PMDB tenha interesse nisso, mas, sem um bloco de forças coerentes com a ideia do afastamento da Dilma, isso não ocorrerá.
Falcão fez a abertura do seminário nacional do partido em São Paulo, que discute a organização da legenda. A dirigentes de todos os estados, disse que "há uma tática de fogo cerrado" da oposição contra o governo. A avaliação de Falcão, de que a crise sofreu um retração e afastou a possibilidade de impeachment, é compartilhada por outros dirigentes nacionais.
Questionado sobre o papel do vice-presidente Michel Temer na crise política, Falcão defendeu o peemedebista e disse que ele não se proporia a apresentar-se como alternativa à presidente.
O petista afirmou ainda que o PT vai ingressar com medidas judiciais caso haja pedido de abertura de um processo de cassação pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.
- Acho que isso (o processo) é mais fogo de artifício do que base real para qualquer contestação da eleição da Dilma.
Sobre o manifesto assinado por 18 deputados do PT exigindo a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), do cargo, Rui Falcão disse ser contra a medida. O PT lidera a lista, que tem 35 assinaturas. Ele lamentou que a bancada do partido não tenha se reunido para decidir uma posição.
Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suspeita de receber propina de US$ 5 milhões no esquema de construtoras contratadas pela Petrobras. O petista considerou "prematura" a decisão dos parlamentares, que correspondem a menos de um terço da bancada do partido. Ele também disse que o fato de o manifesto ser assinado por apenas 35 deputados "produz o efeito contrário ao esperado".
- É preciso esperar a manifestação do STF sobre o acolhimento ou não da denúncia. É uma denúncia grave, o deputado tem prazo para apresentar suas razões e antes disso não vou me manifestar sobre um afastamento dele, não - disse Falcão.
Já o presidente do PT de São Paulo, Emídio de Souza, disse ser um " bom sinal" o fato de nenhum deputado paulista ter assinado o manifesto. Assim como o ex-presidente Lula, os dirigentes do PT esperavam "cautela" da bancada ao lidar com Cunha, ferrenho opositor do governo.
Falcão não quis se manifestar sobre a possível redução de ministérios até que seja apresentado o estudo da reforma. Ele disse ser favorável à recriação da CPMF, como uma forma de obter recursos.
CARVALHO PEDE MEA-CULPA
Convidado para falar no seminário sobre a relação do PT e do governo e com os movimentos sociais, o ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Gilberto Carvalho cobrou que o partido faça uma mea-culpa sob pena de perder a credibilidade. Para ele, não se trata de um "auto-flagelo", mas de uma recolocação da legenda em seu ideário político.
Segundo relatos de participantes do encontro, Carvalho afirmou que "se não passarmos por uma autocrítica, por um reconhecimento dos erros, vamos perder a credibilidade".
Na semana passada, em Teresina, Carvalho já havia falado sobre a necessidade de autocrítica, que não é consenso no PT. Ele disse que não se pode centrar a crítica em nomes como de João Vaccari Neto ou José Dirceu, mas na não realização de mudanças como a aceitação do financiamento privado de campanhas e partidos.
- O financiamento empresarial de campanha é fonte de podridão - disse Carvalho.
O seminário foi marcado por um movimento, minoritário, que pede a realização de um novo congresso do partido, criticando as decisões do que foi realizado em junho, em Salvador.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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