O Fariseu e o Publicano
Uma parábola das mais simples, mais uma das mais poderosas. Uma profunda demonstração de amor de Deus para com todos, em cima de uma única exigência: humilhação e confissão de pecados por parte de todo homem.
No tempo de Jesus, tanto o Fariseu quanto o Publicano serviam ao Deus de seus pais (o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó). O Fariseu, como ele mesmo se autodenominava não roubava, não era injusto e nem adultero; E ainda jejuava duas vezes por semana, sem contar que era dizimista em tudo. Sabe-se ele que seus atos diante Deus não precisavam ser relatados, pois o Senhor vê tudo o que oculto está e é recompensador (Mateus 6.18). De tudo quanto disse o fariseu, referia-se ele a seu irmão judeu-publicano, pois todo publicano (cobradores de impostos a serviço do Império Romano) não era como ele; Estes sim eram defraudadores corruptos que não hesitavam em extorquir seu próprio povo com cobranças indevidas de impostos, sendo assim não só odiado pelos fariseus, mais por toda classe religiosa e política judaica, resumindo, por todo o Israel.
Diante de uma oração egocêntrica e ao mesmo tempo acusadora do fariseu e uma reconhecedora de seus atos pecaminosos do publicano, Jesus nos garante que para ele não há filhos prediletos e que todo homem esteja sempre aos pés da cruz, sabendo se sujeitar e reconhecer que é um mísero pecador; Porque para Deus a mudança e a transformação de uma vida pode se dar em segundos, basta somente você se arrepender do fundo de sua alma. Como no livro de Lucas 23. 41-43, um certo ladrão que estava sendo crucificado ao lado de Jesus, e em suas últimas palavras de vida ao se arrepender e reconhecendo Jesus como salvador disse:
Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal. Então ele disse: Jesus lembra-te de mim quando entrares no teu Reino.
Seja fariseu, publicano, crente, descrente, e ate mesmo ateu. Independente de sua classe, seja ela: social, econômica, política e religiosa ao qual pertencer, você tem que estar ciente de que a todo o momento, em qualquer hora e em qualquer lugar o homem precisa sempre “ se humilhar sob a poderosa mão de Deus, para que Ele, em tempo oportuno os exalte.” (I Pedro 5.6) Pois o que torna o homem grande é a humildade, e diante de toda a sua honra ela está à frente.
O que você achou da parábola sobre o fariseu e o Publicano?
Que Deus te abençoe da parte do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo!
Graça e Paz,
Por:Damiana Sheyla
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