quinta-feira, 7 de maio de 2015
Poupança já 'perdeu' R$ 29 bilhões em recursos no ano
A caderneta de poupança já 'perdeu' R$ 29 bilhões em recursos este ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Banco Central. Em abril, houve saída líquida de recursos (retiradas menos depósitos) de R$ 5,85 bilhões – o pior resultado para um mês de abril.
Foi o quarto mês seguido em que as retiradas superaram os depósitos na caderneta. Em março, foram R$ 11,43 bilhões, a maior retirada de recursos da mais tradicional modalidade de investimentos do país para todos os meses. A série histórica do BC tem início em janeiro de 1995.
Com isso, no acumulado dos quatro primeiros meses do ano a retirada líquida de recursos ficou em R$ 29,08 bilhões – mais que o valor de toda a entrada de recursos registrada no ano de 2014 fechado, que foi de R$ 24,03 bilhões.
A saída de recursos nos quatro meses do ano também é maior que a registrada em todos os anos fechados da série do BC – até o momento, o pior resultado para um ano fechado foi em 2003, quando houve saída líquida de R$ 10,4 bilhões da caderneta.
Com isso, o volume total de recursos aplicados na caderneta recuou novamente em abril. No fim do ano passado, o estoque de recursos na poupança totalizava R$ 662,7 bilhões. No fim do mês passado, já estava em R$ 648 bilhões.
Cenário econômico difícil
A evasão de valores da mais tradicional modalidade de investimentos do país acontece em um momento difícil: de alta da inflação, dos juros, dos impostos e, também, do endividamento das famílias.
Recentemente, o IBGE informou que a prévia da inflação oficial do país, medida pelo IPCA-15, ficou em 1,07% em abril – o maior para o mês desde 2003. No acumulado de 12 meses, o índice foi para 8,22% – a mais elevada desde janeiro de 2004.
Ao mesmo tempo, os juros básicos da economia, fixados pelo Banco Central, estão no maior patamar desde o início de 2009. As taxas de juros bancárias, por sua vez, subiram pelo terceiro mês seguido em março, para o maior patamar em quatro anos.
Rentabilidade baixa
Para completar o quadro, a poupança tem perdido atratividade frente a outros investimentos. Isso ocorre porque o rendimento dos fundos de renda fixa sobe junto com a Selic. Já o rendimento das cadernetas, quando a taxa de juros está acima de 8,5%, está limitado em 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR).
Especialistas avaliam que, independentemente do rendimento, a caderneta de poupança ainda pode ser uma boa opção de investimento em alguns casos. Pode ser uma boa alternativa, por exemplo, para pequenos poupadores (com pouco dinheiro guardado), para pessoas que buscam aplicações de curto prazo (poucos meses) ou que procuram formar um "fundo de reserva" para emergências – uma vez que não há incidência do Imposto de Renda.
Nos fundos de investimento, ou até mesmo no Tesouro Direto (programa do governo de compra de títulos públicos pela internet) há cobrança do imposto de renda e, na maior parte dos casos, de taxa de administração. Nos fundos de investimento e no Tesouro Direto, o IR incide com alíquota regressiva, ou seja, quanto mais tempo os recursos ficarem aplicados, menor é o valor da alíquota incidente no resgate.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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