
O futuro de Paolo Guerrero continua incerto. Enquanto estuda formas de economizar na folha salarial, com as possíveis saídas de Emerson Sheik e de alguns outros jogadores, o Corinthians busca formas de garantir a renovação do contrato do peruano. O vínculo vai até 15 de julho.
Nesta quarta-feira, os representantes do atacante negaram que tivessem entrado em acordo com o Flamengo e, assim, renovaram a esperança do Timão de conseguir segurar o herói do título Mundial de 2012.
O Flamengo chegou a procurar os representantes nos últimos dias para abrir negociações, mas se assustou com os valores. Guerrero pediu ao Corinthians R$ 18 milhões de luvas e mais salários de R$ 500 mil. Se o montante solicitado fosse diluído nos três anos de contrato, o jogador receberia mensalmente cerca de R$ 1 milhão.
– Hoje, é fora da realidade – afirmou o vice de futebol do Flamengo, Alexandre Wrobel.
É exatamente isso que faz o Corinthians não conseguir um acordo. O Timão vive uma grave crise financeira e ainda não colocou no papel uma oferta. O presidente Roberto de Andrade e o empresário Bruno Paiva conversam semanalmente, mas ainda não houve um avanço. O Alvinegro pagou na semana passada uma parte dos direitos de imagem em atraso, exigência de Guerrero para que a negociação para a renovação avançasse.
O Corinthians não tem condições de pagar à vista os R$ 18 milhões e já avisou isso aos agentes. Agora, tenta encontrar dinheiro para fazer uma proposta e dividir o valor durante os anos de contrato. O clube tenta fechar patrocínios para o uniforme e negocia a venda de jogadores. O primeiro deles deve ser o meia Matheus Cassini para o Palermo, por pouco mais de R$ 3 milhões.
No último domingo, o superintendente de futebol Andrés Sanchez disse à TV Gazeta que não renovaria o contrato de Guerrero pelos valores pedidos e que o jogador poderia atuar no Palmeiras, Flamengo ou São Paulo. As declarações foram encaradas como uma tentativa de pressioná-lo a ficar. O atacante vem sendo criticado nas redes sociais.
Pessoas próximas a Guerrero acham difícil que ele aceite uma proposta de outro clube brasileiro por causa da identificação com o Corinthians. Os mercados asiáticos e do mundo árabe são as últimas opções. Da Europa, ele teve sondagens do Bayer Leverkusen, da Alemanha, e da Inter de Milão, da Itália.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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