sábado, 9 de maio de 2015
Chuvas em abril ficam 50% abaixo do esperado no RN
As chuvas de abril no Rio Grande do Norte ficaram muito abaixo do normal, com predominância de seca, frustrando as expectativas dos meteorologistas, que previam uma precipitação mais regular. O acumulado do mês, no entanto, não chegou nem a 50% do esperado. Os agricultores já começam a calcular o percentual de perdas nas safras de milho, feião e sorgo, que pode chegar a até 80%.
Agravada pelos últimos três anos de estiagem, a situação atinge, além da agricultura, o abastecimento de água. Atualmente, 116 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, o equivalente a 69%, estão em situação de emergência, dependendo de carros-pipa. A média do nível dos reservatórios do Estado baixou de 35% para 24%, em comparação ao mesmo período de 2014. “O ano hídrico começou com os reservatórios baixos e vai terminar com os reservatórios mais baixos ainda. O que foi reposto em alguns açudes não serviu nem para dar sustento ao consumo da época, com exceção de um ou outro, como o Pataxó, em Ipanguaçu, que estava seco e teve uma recuperação de 100%, mas são casos excepcionais”, disse Gilmar Bistrot, meteorologista-chefe da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).Na última quinta-feira, 8, ele entregou ao Gabinete Civil do Governo do Estado e também a algumas secretarias, como a de Agricultura e a de Recursos Hídricos, um relatório com a situação pluviométrica do mês de abril, a pior desde o início do ano. Em janeiro e fevereiro a predominância foi de chuva abaixo do normal, enquanto em março a prevalência foi de chuva normal e, em alguns municípios, acima do normal.
“Ao contrário do que esperávamos, tivemos em abril um comportamento bastante irregular das chuvas, tanto no que diz respeito à distribuição espacial quanto na ocorrência. Em grande parte do Estado choveu menos de 50 mm, muito abaixo do normal. Tivemos predominância de seca”, informou o meteorologista.
Em 30 dos principais municípios das mesorregiões Oeste, Agreste e Central, apenas em Angicos a precipitação atingiu o patamar considerado normal, que é de 397,95 mm, enquanto 26 estão classificados como “muito seco” e três como “seco”. Em Pau dos Ferros, no Oeste Potiguar, por exemplo, choveu 284 mm, faltando 370 mm para chegar ao nível de chuva normal, que é 654 mm.
O mais preocupante é que o período chuvoso no interior do Rio Grande do Norte termina na primeira quinzena de maio, que na análise do meteorologista já está comprometida. Na segunda quinzena, não chove no interior do Estado. Ou chove muito pouco. A não ser que aconteça algum distúrbio devido às condições do Oceano Atlântico Sul e não mais da zona de convergência, mas isso é imprevisível”, disse Gilmar Bistrot.
O meteorologista da Emparn explicou que a previsão mais otimista em relação a abril se baseava na expectativa do deslocamento da onda planetária, que vinha em seu movimento normal do final de março para o início de abril. “Só que quando ela chegou sobre o Pacífico recebeu influências do El Niño, que a represou sobre a parte Norte próximo do Chile e Equador, promovendo as chuvas naquela região. Em consequência, a parte negativa ficou sobre o Nordeste”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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