terça-feira, 5 de maio de 2015

Advogado de Pizzolato diz que vai apresentar recurso para evitar extradição

Henrique Pizzolato (Foto: Maurilo Clareto / Editora Globo)
Os advogados de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e condenado no caso do mensalão, confirmam que vão apresentar um recurso para tentar impedir sua extradição da Itália para o Brasil. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a medida está sendo elaborada e deve ser entregue ao Tribunal Administrativo de Roma ainda nesta semana. O argumento é de que Pizzolato se dispõe a cumprir sua pena de prisão na Itália.
Segundo o advogado italiano Alessandro Sivelli, o recurso terá como base tratado de extradição entre Brasil e Itália, transformado em lei nacional pelo Parlamento italiano há dois meses. Em um dos trechos da lei, fica permitido que um italiano que tenha cometido crime no Brasil cumpra sua pena de prisão na Itália, e vice-versa para os brasileiros. Para Sivelli, o governo de Renzi errou ao dar o sinal verde e violou as regras da lei aprovada no Parlamento ao permitir a extradição.
Procuradores brasileiros ouvidos pela reportagem confirmaram que o tratado foi negociado entre os dois países, mas ainda depende de aprovação do Senado brasileiro e depois de publicação no Diário Oficial da União para entrar em vigor. Dessa forma, mesmo que para a Itália o tratado já esteja ratificado, para o Brasil não tem validade ainda.
Além disso, a medida só teria eficácia na avaliação de procuradores brasileiros se Pizzolato tivesse iniciado o cumprimento da pena no país e posteriormente alegasse a necessidade de transferência para a Itália para ficar perto de sua família, o que não é o caso uma vez que seus parentes moram no Brasil e ele fugiu. Apesar disso, até que o recurso seja julgado, o Brasil não pode buscá-lo na Itália.
Mensalão
Com dupla cidadania, Pizzolato fugiu para a Itália pouco antes de ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a doze anos e sete meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro acusado de ser um dos operadores financeiros do mensalão, esquema de compra de apoio político para o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-diretor do BB foi descoberto e preso na Itália, o que iniciou um processo legal que durou 18 meses até a definição sobre sua extradição para o Brasil ser aprovada pelo governo de Matteo Renzi na semana passada. Para que ele seja extraditado, porém, o Brasil precisa aguardar para que o período de um recurso seja esgotado, no dia 11 de maio.
Nessa semana, o senador italiano Carlo Giovanardi, líder do partido Área Popular na Comissão de Justiça do Senado, esteve com o brasileiro na prisão em Modena. A visita faz parte de uma ofensiva de uma parte do Parlamento italiano para usar o caso de Pizzolato para pressionar o governo em temas de política doméstica. Esse mesmo grupo já havia enviado carta ao governo pedindo que o brasileiro não fosse extraditado, enquanto grupos religiosos enviaram cartas ao Papa Francisco.
O senador aproveitou para pedir que o governo reavalie sua decisão, alegando que as condições das prisões nacionais não são adequadas. "A medida coloca em risco a vida de Pizzolato, que se colocou a disposição de cumprir a pena na Itália, mesmo com o legítimo pedido de revisão do processo em que foi envolvido no Brasil", declarou o senador. E complementou: "O governo italiano incompreensivelmente estabeleceu que Pizzolato, cidadão italiano, deve ser extraditado ao Brasil em 11 de maio."
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança