I – O TERCEIRO EVANGELHO.
1.1 Autoria e data.
Compreendamos como os apóstolos davam exemplos de humildade razão pela qual eram seguidos por muitos:
a) Não viviam preocupados com sua própria imagem e nomes. b) Não negociavam com o que era divino por saber que tudo era emprestado.
Lucas tinha essa vibrante característica; a maneira como escreve a Teófilo relatando tudo o que dizia respeito a Jesus.
Título não parecia ser o ponto principal da pauta de vida do discípulo e médico amado.
1.2 A obra.
O estilo literário de Lucas é como de um historiador muitíssimo
experimentado, atento a todos os detalhes e dos seus escritos,
subtraímos preciosas doutrinas que serão estudadas no trimestre.
Veja-se como Deus usa um homem com características tão específicas e uma profissão da qual, não se esperaria tamanho atributo.
1.3 Os destinatários originais.
Teófilo, pouco ou nada se sabe acerca dele.
O que podemos depreender dessa relação e porque Lucas fez questão de
informar ao seu amigo quais informações ele teria acumulado:
a) O tom deixa transparecer uma estreita relação de amizade; b) Com amigos sinceros gostamos de repartir as coisas boas; c) Teria Teófilo pedido esse levantamento de informações acerca do Messias? d) A possibilidade de Teófilo ter pedido é grande, mas, o carinho com que Lucas retrata cada detalhe é coisa para discípulo amado e que ama.
II OS FUNDAMENTOS E HISTORICIDADE DA FÉ CRISTÃ.
2.1 O cristianismo no seu contexto histórico.
O contexto histórico é importante em qualquer narrativa por ser a maneira com que se avalia a veracidade dos fatos.
Vê-se pelas referências bíblicas e citadas pelo autor que o Império
Romano tinha assentado suas bases no Oriente Médio e quando o Senhor
chegou na plenitude dos tempos, os judeus pagavam tributo a Cesar.
Lc.20:22.
• No ano 63 AC o general Pompeu conquista a Judeia;
• Em 40 AC Herodes foi nomeado rei da Judeia;
• A partir do ano 6 DC a Judeia se torna efetivamente uma província romana, a essa altura, Jesus já tinha nascido e estaria com aproximadamente com 10 anos de idade;
O cenário estava montado com as figuras citadas: Pôncio Pilatos,
governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, Filipe, tetrarca da
Ituréia e da província de Traconites, Lisânias de Abilene e as figuras
marcadas de Anás e Caifás sumos sacerdotes. Uma verdadeira camarilha de
lobos.
Assim Lucas estabelece a ordem dos fatos. Graças e louvores a Deus, tudo está na história para confirmar.
2.2 Discipulado através dos fatos.
O autor traz ao conhecimento a origem da palavra “discipular” que
significa pela ordem, convencer e ensinar para tornar seguidor.
Há um detalhe importante em Lc. 1:1-4 que penso ser importante para
nossa alegria. Já que Lucas não foi nem de longe um dos apóstolos ou
discípulo que seguisse o Senhor, elaborando o relatório, como ele
conseguiu as informações?
• Ele se sentiu envolvido: “...fatos que entre nós se cumpriram” 1:1;
• “Segundo nos transmitiram os mesmos que presenciaram desde o princípio e FORAM MINISTROS DA PALAVRA” (grifo meu);
• Teófilo não ignorava os acontecimentos em torno da vida do Senhor;
• Lucas quis reforçar o que Teófilo já sabia e acrescentar o que mais apurasse por sua ordem.
FANTÁSTICO.
III – A UNIVERSALIDADE DA SALVAÇÃO.
3.1 A história da salvação.
Os estágios citados pelo autor como fruto da teologia cristã nada mais é
que o reconhecimento dos períodos em que se assenta o plano da
redenção, começando pela lei e pelos profetas, diante de tudo o que a
lei representava para o tempo vindouro, confirmado pela palavra dos
profetas de que Jesus viria para ser o salvador da humanidade e a
história da igreja relatada em Atos dos Apóstolos.
• O plano de Deus reconhecido por riqueza de detalhes no Antigo Testamento tanto na lei quanto nos profetas.
• A riqueza de detalhes e os sinais visíveis do aparecimento do Messias, nascimento à morte. Isaias capítulos 9 e 53.
3.2 A salvação em seu aspecto universal.
Recomendo aos professores que leiam calmamente ou peça para que algum leia este tópico pela riqueza de exposição.
A doutrina da eleição e predestinação é bíblica. Muitos têm tropeçado
nela por verem-na tão somente, de Deus para o homem e não do homem para
Deus. Quero dizer com isto que a riqueza deste tópico mostra de maneira
clara que JESUS não veio para seletos eleitos, mas, para fazer dos
homens de qualquer raça, um eleito de Deus pelo reconhecimento de Cristo
como Deus e Senhor e pelo novo nascimento seguido de profunda renúncia à
vida mundana.
IV – A IDENTIDADE DE JESUS E O MESSIAS ESPERADO.
4.1 Jesus o homem perfeito.
Perceba-se que no subsídio bibliológico, “A verdadeira identidade do
filho de Deus”, há pontos importantes que não podem ser desprezados
pelo professor:
• A encarnação ou forma como ele veio ao mundo;
• O reconhecimento por Satanás e pelos demônios;
• Aquilo que estava velado aos seus discípulos, era do conhecimento de Satanás e dos seus demônios;
• A tentação se deu logo no início do seu ministério ou foi a prova desse começo. Nem se discute que JESUS era verdadeiramente homem como verdadeiramente Deus.
• Deus estava em Cristo reconciliando consigo o Mundo. II Co 5:19;
• Não teve por usurpação ser igual a Deus. Fl.2:6;
• Eu e o pai somos um. Jo. 10:30;
• 4.2 O Messias e o Espírito Santo.
Considere os textos citados pelo autor e considere também que JESUS
tendo assumido a forma humana, sujeitou-se a toda vontade de Deus e
nessa condição recebeu sobre sua vida o Consolador como mais tarde, a
igreja recebeu. Em tudo ele foi fiel.
Por:Damiana Sheyla
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