Você está animado, assistindo a um episódio de House of cards
no Netflix quando a imagem congela. Seu sangue ferve. Todo mundo já
passou pela experiência de ficar frustrado com a velocidade da internet
que chega em casa. A ira é justificada – de acordo com um relatório da
empresa de internet Akamai , a internet brasileira é lerda. A Akamai
trabalha no mundo inteiro, ajudando grandes empresas como Facebook e
Twitter a entregar conteúdo velozmente para seus usuários. Por causa
disso, entende quem é célere e quem não é. Em seu último relatório Estado da Internet,
com dados sobre o quarto trimestre de 2014, o Brasil aparece na rabeira
quando o assunto é velocidade de conexão: em uma lista de 142 países,
ocupamos a 89ª posição .
De acordo com a Akamai, a velocidade média no país é de 3 Mbps. Ela cresceu 11% entre 2013 e 2014. Mesmo assim, continua abaixo da média mundial, de 4,5 Mbps. O número deixa o país atrás de vizinhos de continente como Argentina (4,5 mbps) ,Uruguai (5,9 mbps) e Peru (4,0 mbps). E bem distante da Coreia do Sul (22 Mpbs), que lidera o ranking.
A lentidão não atrapalha somente o entretenimento de quem quer ver um filme por streaming e não consegue. Ela tem impactos econômicos: “Algumas empresas usam a internet para enviar informações importantes entre a sede e suas subsidiárias”, diz Jonas Silva, executivo da Akamai no Brasil. “No fim do dia, por causa da lentidão, a produção fica menor do que poderia.” O problema também impede que alguns serviços sejam oferecidos no Brasil: “O Netflix tem filmes em 4k (altíssima resolução) que eu não consigo distribuir aqui”, diz Silva. A transmissão desse tipo de vídeo exige velocidades superiores a 15Mbps. De acordo com a Akamai, 0,5% da rede brasileira está habilitada a isso.
De acordo com a Akamai, a velocidade média no país é de 3 Mbps. Ela cresceu 11% entre 2013 e 2014. Mesmo assim, continua abaixo da média mundial, de 4,5 Mbps. O número deixa o país atrás de vizinhos de continente como Argentina (4,5 mbps) ,Uruguai (5,9 mbps) e Peru (4,0 mbps). E bem distante da Coreia do Sul (22 Mpbs), que lidera o ranking.
A lentidão não atrapalha somente o entretenimento de quem quer ver um filme por streaming e não consegue. Ela tem impactos econômicos: “Algumas empresas usam a internet para enviar informações importantes entre a sede e suas subsidiárias”, diz Jonas Silva, executivo da Akamai no Brasil. “No fim do dia, por causa da lentidão, a produção fica menor do que poderia.” O problema também impede que alguns serviços sejam oferecidos no Brasil: “O Netflix tem filmes em 4k (altíssima resolução) que eu não consigo distribuir aqui”, diz Silva. A transmissão desse tipo de vídeo exige velocidades superiores a 15Mbps. De acordo com a Akamai, 0,5% da rede brasileira está habilitada a isso.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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