domingo, 8 de fevereiro de 2015

Cinco anos depois, Felipe Melo garante: ‘Volta à seleção só depende de mim’


O exílio já dura cinco anos, mas Felipe Melo, como mesmo diz, se nega a deixar de sonhar com a seleção brasileira. O volante que em 2010 virou vilão na derrota por 2 a 1 para a Holanda, na Copa do Mundo, seguiu a vida. Viu novos crucificados surgirem após o vexame contra a Alemanha, ano passado, e manteve a fé:
- Minha volta para a seleção depende apenas de mim, da minha regularidade, da minha tranquilidade em campo, em eu não me envolver em problemas.
A calma que ele busca agora foi a que faltou nas quartas de final na África do Sul. A expulsão pelo pisão em Robben - sem falar na trombada com Julio Cesar no lance do primeiro gol holandês - fez com que caísse na sua conta o peso da eliminação. O hiato de convocações dura desde então, mas não o fez parar no tempo. Atualmente, é ídolo no futebol turco. Firmou-se no Galatasaray e tem certeza de que isso está sendo visto pelo técnico Dunga. Afinal, foi ele quem o levou para a seleção brasileira, em 2009:
- Ele me convocou quando ninguém esperava. Tem chamado jogadores do Shakthar Donetsk que poucos lembravam, chamados por méritos. Eu tenho de ir bem em campo, com problema zero.
A preocupação com o próprio comportamento permeia as entrelinhas, por mais que o volante tente não viver em função do estigma que caiu sobre ele depois do malfadado pisão. Como outros já foram perdoados, ele está à espera de sua anistia.
- É questão de ponto de vista. Se for pensar em comportamento, Ramires já teve problemas, Hernanes acertou o Benzema em um amistoso contra a França... A expulsão faz parte do ser humano. Eu sei que não voltei a ser convocado porque há outros volantes de técnica apurada à disposição. Tem sido opção do treinador. Respeito todos, mas não deixo de sonhar jamais - garante.
Entre o sonho de voltar a vestir a Amarelinha, Felipe Melo viveu, como todos os brasileiros, o pesadelo da goleada de 7 a 1 na semifinal da Copa no Brasil. Solidário, se recusa a repetir com o atacante Fred, um dos principais alvos de críticas depois do Mundial, o que fizeram com ele quatro anos antes.
- Fred não pode ser crucificado. Jogaram 11 jogadores - defendeu.
O sentimento que teve diante da humilhação sofrida no Mineirão foi como se alguém tivesse morrido. A ressurreição, porém, não demorou muito a acontecer. Felipe Melo viu bem de perto a goleada por 4 a 0 do Brasil sobre a Turquia, em Istambul, com direito a show de Neymar, no último amistoso da seleção no ano passado. Depois de cinco anos, nunca esteve tão próximo da seleção quanto naquele dia 12 de novembro.
- Bateu em mim a sensação de que eu poderia estar ali, mas ainda não chegou a minha hora - resignou-se.
Elogios a Dunga
As histórias de Dunga e Felipe Melo são, até certo ponto, parecidas. O hoje técnico foi execrado na Copa de 1990, quando era volante da seleção. Quatro anos depois, sagrou-se capitão do Tetra. Felipe, depois do fracasso em 2010, aguarda sua chance de se redimir.
Talvez por isso que exista uma afinidade. O treinador não apenas apostou no jogador em 2009 como rapidamente o promoveu a titular da seleção. O volante, por sua vez, enxerga com o retorno do técnico um resgate da autoestima brasileira.
- Com o Dunga, o Brasil resgatou essa vontade, essa raça dentro de campo. O Brasil não vencia grandes seleções, mas depois que ele voltou, venceu a própria Colômbia, a Argentina. O comprometimento é mérito do Dunga. Desde 2010, ele já prezava muito isso.
Mesmo com tantas coisas que os aproximam, inclusive a presença de Taffarel nas comissões técnicas do Brasil e do Galatasaray, Felipe Melo não acredita que o retorno de Dunda à seleção possa facilitar seu retorno à lista de convocados. Para isso, prefere enaltecer seus números.
- Ninguém vai apagar minhas estatísticas com a seleção. Perdi apenas um jogo - afirmou o volante.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança