sábado, 3 de janeiro de 2015

HD e HDs externos: tecnologia caminha para o fim?

 O interior do disco rígido revela partes móveis propensas a problemas (Foto: Reprodução/Wikipedia)
Desde o primeiro computador pessoal, ainda nos anos 1980, os discos rígidos, que chamamos de HD, são os responsáveis pelo armazenamento de dados. Mas a tecnologia avança e, hoje, os SSDs são a opção para quem quer um computador com ótimo desempenho.
A mesma lógica vale para os HDs externos. Com o tempo, pendrives, que nada mais são do que SSDs portáteis, ganham mais capacidade e podem acabar disputando o espaço com os discos rígidos convencionais.
Essas duas tecnologias convivem no mercado há alguns anos. Até aqui, os SSDs não foram capazes de tornar os HDs inviáveis. Mas a tecnologia continua evoluindo e a perspectiva de preços mais atraentes pode mudar esse cenário.
Completamente eletrônicos, os SSD são mais rápidos (Foto: Reprodução/Guru3D)
Entre as razões para que os discos rígidos magnéticos não tenham sido aposentados, estão os preços das duas tecnologias e algumas limitações presentes nos SSDs, que tornam essa solução ainda restrita e distante da realidade de uso de muita gente.
O que é disco rígido?
HDs ainda são imbatíveis no preço (Foto: Divulgação)
HDs são equipamentos constituídos de uma placa eletrônica que abriga os controladores, que são responsáveis pelo funcionamento do dispositivo, e do disco rígido propriamente dito: um, ou vários, discos cobertos de uma camada de material magnético, responsável por manter os dados gravados e disponíveis para a escrita.
Vantagens: a tecnologia de gravar informação magneticamente é bem antiga, o que significa que há um domínio bem disseminado sobre ela em todos os lugares (é o princípio das antigas fitas cassete). Isso também significa que o custo dos materiais envolvidos é baixo, o que garante preços mais competitivos no mercado e a capacidade de desenvolvimento de HDs com capacidades de até 4TB. Outra vantagem do HD é que, se ele não sofrer danos, pode apagar e escrever dados por décadas.
Desvantagens: há dois grandes problemas quando o assunto são discos rígidos. Primeiro, eles não são tão rápidos, ao menos quando o assunto são usos bastante exigentes em termos de processamento. O segundo problema é que não são confiáveis: uma simples pancada pode inutilizar um HD, algo bastante frequente com discos externos e com notebooks. Essas duas limitações têm origem na engenharia por trás do HD: ele depende de motores e partes móveis, que sofrem desgaste e estão sujeitos a problemas físicos, na maioria dos casos, irrecuperáveis. Outro ponto de desvantagem é o consumo de energia alto e a elevada dissipação de calor quando operando em intensidade.
O que é um SSD?
SSDs oferecem diversas vantagens, mas o custo é alto (Foto: Divulgação)
SSD é uma sigla, do inglês, para disco de estado sólido. Em linhas gerais, o SSD é como um grande pendrive: ele guarda arquivos em chips de silício, assim como um cartão SD ou pendrive comum. Isso faz do SSD uma unidade de alta velocidade e de maior confiabilidade. O problema, aqui, são os custos.
Vantagens: o fato de não existir nenhuma parte móvel no interior de um SSD faz com que eles sejam mais confiáveis. Há relatos de cartões e pendrives, que ficaram submersos no oceano, serem legíveis, mesmo depois da ação da água do mar. Outra vantagem do SSD é que ele oferece velocidades muito maiores que o HD: enquanto o disco rígido magnético precisa de um motor para girar e de uma cabeça de leitura que lê e escreve no disco, o SSD oferece acesso quase que imediato aos dados, já que as informações estão gravadas eletronicamente no interior dos chips. Comparado ao HD comum, o SSD consome menos energia e não aquece muito, o que permite que a curva de desempenho não sofra abalos em virtude da dissipação de calor.
Desvantagens: produzir um chip é um processo absurdamente complexo. A tecnologia necessária para isso é dominada por algumas companhias do mundo e isso é um indicativo daquela que é a grande desvantagem dos SSDs hoje: o preço. Na comparação, um HD de um 1TB pode ser comprado por R$ 200. Um SSD de mesma capacidade por R$ 1500. Uma desvantagem atual da tecnologia de SSDs é a chamada persistência dos dados. Com o uso prolongado, em algum momento, setores de memória do SSD reterão dados que não poderão ser mais apagados.ecnologias substituem umas às outras e o futuro para os HDs só será mais sombrio quando os preços dos SSDs caírem. Até lá, o chamado custo por GB ainda é imbatível para a maioria dos usuários, que precisam de discos para guardar dados. A Seagate, por exemplo, acaba de anunciar um HD de 8 TB por US$ 260 (R$ 678, em conversão direta). Oito SSDs de 1 TB custariam muito mais do que 10 vezes esse valor.
Ao mesmo tempo, a Samsung traz ao mercado o novo Evo 850, que faz uso da tecnologia de chips em 3D. A Samsung está tão confiante na nova tecnologia que comercializa o dispositivo com garantia de cinco anos. A questão, como sempre, é o preço: a versão Pro, com garantia de 10 anos, custa US$ 650 (R$ 1691, em conversão direta).
Como recuperar dados de um HD externo danificado?
Mas isso não significa que os SSDs sejam a melhor solução possível. A tecnologia continua progredindo e novas pesquisas em torno de soluções de armazenamento de dados, em breve, podem mudar tudo.
Há promissoras linhas de pesquisa para o desenvolvimento de mídias de armazenamento holográficas. Recentemente, a IBM divulgou informações sobre o desenvolvimento de um tipo de memória chamada de Racetrack, que usa a orientação de pequenos ímãs para reter informações e que teria a capacidade de superar em 100 vezes o poder de armazenamento dos HDs, sem o uso de partes mecânicas e com a garantia de serem usadas indefinidamente.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança