Nem espírito natalino e o próprio perdão do Papa à época pouparam o terrorista turco Mehmet Ali Agca. Autor do atentado contra João Paulo II em 1981, ele foi expulso da Itália dois dias depois de visitar o túmulo do santo polonês, no Vaticano. O ataque a João Paulo II foi em 13 de maio de 1981 durante ato na Praça São Pedro. O extremista foi detido imediatamente. Santo Padre sobreviveu e inclusive ofereceu em pessoa seu perdão ao turco.
No sábado, Agca foi visto no túmulo
do santo polonês para fazer uma homenagem, dia no qual se completava o
31° aniversário da visita que Wojtyla lhe fez na prisão romana de
Rebbibia, onde permaneceu após a tentativa de assassinato.
Depois de depositar as flores, Agca
foi conduzido pela polícia italiana à delegacia de Cavour, onde explicou
que “sentia a necessidade de do gesto”. A autorização para expulsão
definitiva de Agca foi do juiz de paz de Roma.
Os advogados da família Orlandi, Massimo Krogh e
Nicoletta Piergentili, haviam pedido sua detenção para submetê-lo a
interrogatório em relação ao caso de Emanuela Orlandi, filha de um
empregado do Vaticano. O desaparecimento da jovem aconteceu em 1983 e foi relacionado, mas nunca provado, ao ataque ao Papa. Agca assegurou em várias ocasiões que Emanuela está viva, em bom estado e mora na Turquia.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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