
Havia duas partidas sendo disputadas na noite desta quinta-feira, na Arena do Grêmio. Uma delas era a extensão do duelo de 28 de agosto, pela Copa do Brasil, marcado pelas injúrias raciais contra o goleiro Aranha. A outra, a verdadeira, válida pela 22ª rodada do Brasileirão, era o embate entre Grêmio e Santos. Não tem como haver vencedores num indesejável tira-teima entre torcida e jogador, até porque não deveria ser natural no futebol ficar na expectativa por xingamentos e confusões. Menos mal que nada de mais grave foi registrado, além de insistentes vaias sem ofensas racistas e a resposta crítica do atleta aos microfones. Assim, ainda será possível falar de futebol - pouco de bom quanto ao futebol. Com ataques pouco produtivos e defesas cirúrgicas do protagonista - em todos os sentidos - Aranha, os times ficaram no 0 a 0.
O resultado se deve muito às equipes, que mostraram dificuldades de armação e conclusão. Felipão e Enderson Moreira, que reencontrava o Tricolor 53 dias após a demissão, fizeram o que podiam, trocando várias peças ofensivas. Em vão. E, quando o Grêmio acertou o alvo, havia Aranha, ágil para espantar arremates de Lucas Coelho. Aranha soma agora 270 minutos em três jogos contra o Grêmio no ano, sem nenhum gol sofrido.
O 0 a 0 não agrada a ninguém. O Grêmio até livrou um ponto do Fluminense (36 a 35) e foi a quinto, mas perdeu a chance de ingressar no G-4 - o Corinthians empatara com a Chapecoense. O Santos mantém sua campanha intermediária, com a nona colocação e seus 30 pontos. Ambos jogam no domingo, às 18h30, em casa. O Tricolor recebe a Chapecoense na Arena, enquanto o Peixe duela com o Figueirense, na Vila Belmiro.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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