segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Riqueza desperdiçada

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Anualmente, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 1,3 bi de ton de alimentos é desperdiçada, quantidade suficiente para alimentar 870 mi de pessoas que passam fome diariamente no Planeta. Esse montante causa não só grandes perdas econômicas, como um considerável impacto nos recursos naturais, que são explorados em vão. Para se ter uma ideia da grandiosidade dessa catástrofe, a cada ano, os alimentos que são produzidos e não consumidos pela população, empregam um volume de água que equivale ao fluxo anual do Rio Volga (Rússia), o mais longo da Europa, com 3.688 Km de comprimento.
Esse montante é responsável pela emissão de 3,3 mi de ton de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera do Planeta, segundo a FAO, e contribui para afetar de forma certeira a segurança alimentar nos próximos anos.
> Cemitério de frutas e verduras
> Família come do lixão
Além desses impactos ambientais, as consequências econômicas diretas do desperdício de alimentos atingem o montante de 750 mi de dólares anuais. É fácil chegar à conclusão de que, se não houvesse tantas perdas, com a produção total indo à mesa, os preços dos alimentos cairiam sobremaneira, dando um alívio no bolso de todos nós. A FAO calcula que 54% do desperdício de alimentos do mundo ocorre na fase inicial da produção, manipulação pós-colheita e armazenamento. O restante, 46%, é perdido nas etapas subsequentes: processamento, distribuição e consumo.
E nesse contexto desastroso, não cabe culpar apenas os gestores públicos, pois todos exercem o papel de vilão, já que dão sua parcela de contribuição, ainda que mínima. Juntando um tiquinho de cada um, chega-se à cifra denunciada pela FAO.
Os consumidores não conseguem planejar suas compras de forma racional. Compram em excesso ou exageram no cumprimento das datas de validade dos produtos; enquanto os padrões estéticos e de qualidade levam os distribuidores a rejeitar alimentos perfeitamente comestíveis. Reside aí uma das principais causas do desperdício.
Diante dessa situação, uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em domicílios particulares, realizada em 2009, sobre segurança alimentar, coloca o Ceará como terceiro pior Estado do Nordeste e também do País (ver mapa na página oito).
O pior é o Maranhão, com apenas 35,4%, seguido do Piauí, com 41,4%. Nosso Estado apresenta índice de apenas 51,7%. Isso significa dizer que quase metade da nossa população, 48,3% sofre de insegurança alimentar num dos seus três níveis: moderado, médio ou grave.
O Nordeste é a região mais vulnerável nos três níveis, com percentuais para segurança alimentar, insegurança alimentar leve, moderada e grave, respectivamente, de 53,9%, 14,8%, 12% e 9,3%. Dessa forma, o Ceará está abaixo da média nordestina: segurança alimentar, 51,7%; insegurança alimentar leve, 24,4%; moderada, 13,5% e grave, 10,3%.
A reportagem percorreu centrais de abastecimentos, restaurantes e plantações para observar de que forma essa conta é formulada. Hoje, contamos como produtores e consumidores desdenham dos alimentos; amanhã, mostraremos a movimentação nas feiras livres, a perda do pescado e a importância dos bancos de alimentos; na quinta-feira, encerramos a série com outras iniciativas que buscam barrar o desperdício.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança