sábado, 5 de julho de 2014
Inflação sob controle é vista com desconfiança
A declaração do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que a inflação está controlada e que o ano de 2014 vai fechar com índice inflacionário abaixo do teto da meta, de 6,5%, foi encarada com certa desconfiança por parte de economistas e a população nas ruas. Eduardo Yamashita, diretor do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas – GS&MD Gouvêa de Souza não acredita que a promessa de Tombini se cumpra.
Segundo ele, o receio aumentou depois que o BC elevou a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano de 6,1% a 6,2% para 6,4%, na semana passada, por meio do relatório de inflação do segundo trimestre deste ano. “Com o IPCA mais próximo ainda ao teto da meta, o risco da inflação ultrapassar os 6,5% é grande. Isso é preocupante, já que qualquer 'choque' econômico, como a escassez de energia elétrica, por exemplo, vai gerar alta inflacionária suficiente para estourar o teto. Aumentar os juros, que é uma medida mais fácil e praticamente a única ação do governo para segurar os preços, não está adiantando muito”, avalia Yamashita.
De acordo com o diretor de Pesquisas Econômicas da GS&MD Gouvêa de Souza, nos últimos quatro anos o governo federal está sendo muito leniente em relação a inflação. “Redução dos gastos públicos, investimentos em infraestrutura e as reformas tributária e política seriam as principais formas de atacar a alta dos preços. No entanto, como são ações de médio e longo prazo, e de difícil execução, não há interesse do governo federal em adotá-las”, diz o economista.
Professor de Finanças do Ibmec-RJ, Nelson de Sousa diz que a inflação só não está superior a 10% porque o governo federal controlou preços como o da gasolina e o da energia elétrica, que foram contidos no ano passado para ajudar a manter o IPCA no patamar de 6%. “Após as eleições, os preços administrados pelo governo vão subir. O cenário de insegurança jurídica por conta deste controle, elevados gastos públicos, pouca oferta de bens e serviços e o menor investimento em infraestrura contribuem para a alta da inflação”, alerta.
Consumidores reclamam dos preços de alimentos
O entregador Edmilson Carvalho, de 42 anos, diz que inflação de 6% “é só para inglês ver. O que vemos na prática é outra coisa. Como pode um quilo de alho custar R$ 19,98?”, questionava Carvalho, enquanto fazia compras no mercado. A camelô Carmem Conceição, de 76, diz que produtos básicos como arroz, feijão e leite estão cada vez mais caros. “Isso não tem como deixar de comprar”, diz. Já a aposentada Aparecida da Conceição, de 65, revela como faz para driblar a inflação. “Faço pesquisa de preços antes . Afinal, compra de alimentos hoje é como a bolsa de valores. Cada dia é um valor”, conta.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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