sábado, 12 de julho de 2014
Final da Copa será transmitida em 4K; veja o que rola por trás das câmeras
A final da Copa do Mundo que acontece neste domingo (13) será a primeira transmitida em resolução 4K. A tecnologia que vem dando o que falar no mundial garante imagens com resolução quatro vezes superior ao Full HD. O TechTudo foi ao Maracanã, palco da decisão do campeonato, para conferir como o 4K chega às TVs.
No Complexo de TV instalado nos arredores do estádio, há caminhões e containers funcionando como centrais de transmissão de emissoras de todo mundo. Um desses veículos, o da Globosat, se destaca dentre os outros estacionados: é dele que sai o conteúdo com resolução de 3840 × 2160 pixels. Para que isso aconteça, no entanto, é necessário que a imagem passe por um longo processo de maneira rápida, para chegar ao telespectador com o mínimo de delay possível.
A Sony desenvolveu a tecnologia 4K em 2003 e, para ajudar na transmissão ao vivo, trouxe funcionários para operarem os aparelhos no Brasil. Segundo Robert Thorne, engenheiro de desenvolvimento de negócios da companhia, estão instaladas, no entorno do campo do Maracanã, 13 câmeras: 12 delas são do modelo Sony PMW F55 e filmam, de fato, em Ultra HD. A outra, uma F65, faz a captura em 8K, resolução 16 vezes superior ao Full HD, é usada em caráter experimental. Para se ter uma ideia, o número é bem inferior ao das 41 filmadoras HD necessárias para exibir um jogo ao vivo na TV.
Cada uma das câmeras Ultra HD, através de um cabo de fibra óptica, é ligada a um decodificador correspondente no caminhão. Desses decodificadores, a imagem vai para diversos lugares, para ajustar a cor, a luz e o que mais for necessário para que os conteúdos das 12 câmeras cheguem iguais ao telespectador.
Além disso, filmagens de algumas câmeras HD, como as registradas de helicópteros e da câmera aranha - aquela presa a um cabo de aço em cima do campo -, também são convertidas em 4K. De acordo com Thorne, a qualidade da imagem convertida não é a mesma daquela gerada por uma câmera 4K, mas, ainda assim, é muito boa. “As pessoas costumam ficar bem impressionadas”, afirmou. Também segundo o engenheiro, a tecnologia Ultra HD já está plenamente desenvolvida, mas são necessárias algumas ferramentas para que ela seja comercializada a pleno vapor. “Ainda faltam ser fabricados os decodificadores das TVs a cabo e estamos esperando o desenvolvimento da tecnologia RF (de Radio Frequência), que vai permitir maior mobilidade nas transmissões, com a captação em 4K, por exemplo, através de helicópteros”, explicou. Thorne disse ainda que a maior dificuldade das transmissões em 4K é a quantidade de dados, que é muito grande e, por isso, leva mais tempo para ser processada. São 90 megabites comprimidos em 30 megabites.
O atraso na transmissão, no entanto, não é muito grande, segundo o especialista, e o tempo de espera é bastante semelhante ao de um sinal digital comum. Um dos motivos para isso ocorrer se dá pelo fato de o sinal Ultra HD ser captado, tratado e transmitido via satélite diretamente do Maracanã. As imagens em HD, no entanto, seguem, por cabo, até a uma central da IBC (International Broadcast Center), para, então, serem enviadas para o mundo.David Bush, o diretor de Marketing da Sony, acredita que TVs em Ultra HD são a evolução natural do HD e diz que, possivelmente, ainda neste ano, alguns países estarão adotando a tecnologia. Ao ser perguntado sobre a diferença de qualidade entre uma imagem em HD e Ultra HD, Bush confessou que ficou receoso quando foi assistir a uma TV 4K pela primeira vez, por temer que a diferença não fosse tanta. “Eu fiquei aliviado quando assisti, porque realmente era impressionante. Principalmente no que diz respeito aos detalhes e às cores”, disse sorrindo.
De acordo com ele, a resolução Ultra HD funciona muito bem em TVs a partir de 55 polegadas e tem uma resolução bem próxima a de um filme de 45 mm, usados nos cinemas. Os modelos disponíveis no mercado custam a partir de R$ 7 mil no Brasil. A televisão da Sony, particularmente, tem conexão com a Internet e conta com um botão específico de acesso ao Netflix, serviço de streaming de vídeos que já tem conteúdos em 4K.Graças ao caminhão, ao suporte das câmeras da Sony e ao satélite da HBS, as imagens podem ser transmitidas para as televisões 4K. Mas como os jogos são assistidos se ainda não há ainda decodificadores para recebê-lo? Márcio Carvalho, diretor de marketing da NET, explica que o sinal é codificado, comprimido e encaminhado por satélite, diretamente do Maracanã, para as centrais de recepção NET em cada cidade. Em seguida, o conteúdo também recebe tratamento e é repassado aos clientes via rede de fibra óptica.
Para isso, vem sendo utilizado um decocodificador experimental em eventos de demonstração da tecnologia para convidados e jornalistas realizados em várias cidades. “Também identificamos alguns clientes que já tinham TV compatível (com o formato 4Kp60) e instalamos os equipamentos necessários para possibilitar uma experiência inédita, com ultra HD na casa dos clientes”, completou.
A NET, em parceria com o Sportv, vai exibir um total de três jogos com a novidade: um das quartas de final, um da semifinal e a grande final, disputada entre Alemanha e Argentina. "Foi um grande aprendizado para todos, e é um privilégio poder inserir o Brasil na vanguarda ao realizar estas transmissões em primeira mão. Não temos registro de nenhum país que tenha feito esta transmissão com a escala que fizemos aqui, envolvendo centenas de pontos de demonstração espalhados nas principais capitais", revelou Carvalho.
A primeira transmissão ao vivo de um grande evento usando a tecnologia 4K foi realizada em 2013, durante a Copa das Confederações, na qual a Sony utilizou sete câmeras. Apenas um canal de TV pública do Reino Unido utilizou o sinal. Em 2014, ainda são poucos os sortudos que poderão ver Alemanha ou Argentina ser campeã com áudio e imagem em altíssima resolução. De acordo com Carvalho, é possível que no próximo mundial, em 2018, a situação seja diferente, e mais pessoas tenham acesso ao 4K. Agora só resta torcer.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
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