Três estudantes franceses transformaram uma impressora 3D MakerBot em uma máquina de tatuar, como foi mostrado pelo TechTudo na segunda-feira (7). Conversamos por e-mail com os estudantes de design Pierre Emm, Piotr Widelka e Johan da Silveira, que colocaram a ideia em prática.Os jovens substituíram a caneta da impressora por uma máquina de tatuar manual, emprestada por um tatuador amador. Emm conta que a pressão da pele humana foi a maior dificuldade que enfrentaram para usar a impressora 3D. Foram usados diversos recursos para deixar a pele humana mais reta, até mesmo tubo interno de um patinete aberto sobre a área da tatuagem.
“Continuamos a trabalhar nas questões sobre a pressão da pele, a velocidade da impressão 3D e da máquina de tatuar, o escaneamento do braço, o reconhecimento de profundidade, o G-code (um tipo de controle de programação numérico), a fonte de alimentação da tinta e um monte de itens que já foram testados”, afirma o criador do projeto.
A grupo revelou estar testando novas figuras impressas na pele.
“Continuamos experimentando diferentes desenhos e estilos. Em breve
vamos fazer um vídeo com alguns novos exemplos”, explicaram.
Emm, Widelka e Silveira disseram ainda que não têm como objetivo substituir os tatuadores de carne e osso, nem têm planos de produzir a impressora em larga escala. Segundo eles, a ideia do projeto é levar as pessoas à reflexão: “Nós permanecemos a questionar as ferramentas à nossa volta. Nós gostaríamos de levar essa reflexão o mais longe possível. Vamos continuar produzindo itens que permitem a todos seguirem a nossa pesquisa. E que nos permitem conhecer novas pessoas”, concluíram os estudantes franceses.
O resultado do primeiro vídeo divulgado foi de um círculo que não ficou perfeitamente simétrico. Agora resta saber o que vem por aí no que diz repeito a desenhos e melhorias na impressora 3D adaptada pelo trio francês. Será mais um exemplo em que as máquinas vão conseguir substituir os homens com perfeição? Por enquanto, esse não é o caso.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Emm, Widelka e Silveira disseram ainda que não têm como objetivo substituir os tatuadores de carne e osso, nem têm planos de produzir a impressora em larga escala. Segundo eles, a ideia do projeto é levar as pessoas à reflexão: “Nós permanecemos a questionar as ferramentas à nossa volta. Nós gostaríamos de levar essa reflexão o mais longe possível. Vamos continuar produzindo itens que permitem a todos seguirem a nossa pesquisa. E que nos permitem conhecer novas pessoas”, concluíram os estudantes franceses.
O resultado do primeiro vídeo divulgado foi de um círculo que não ficou perfeitamente simétrico. Agora resta saber o que vem por aí no que diz repeito a desenhos e melhorias na impressora 3D adaptada pelo trio francês. Será mais um exemplo em que as máquinas vão conseguir substituir os homens com perfeição? Por enquanto, esse não é o caso.
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