quarta-feira, 5 de março de 2014
Sucessor de Feliciano diz que não é a favor nem contra relação gay
Recém-eleito para o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o deputado Assis do Couto (PT-PR) disse, em entrevista, que não é favorável nem contra a relação amorosa entre duas pessoas do mesmo sexo.
Ele sucede na presidência da comissão o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que acumulou polêmicas na presidência do órgão devido a posições consideradas homofóbicas e racistas por entidades de defesa das minorias.
Autodeclarado católico, Couto diz que a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros (LGBT) será ouvida neste ano na comissão, embora ele admita discordar de pontos defendidos pelos militantes homossexuais.
“Pessoalmente, por convicção, não que eu seja contrário, mas não tenho posição a favor e não me oponho à relação homoafetiva. Quanto ao casamento [gay], é complexo. Não tem como ter posição porque são várias nuances. Eu preciso aprofundar o tema”, afirmou o parlamentar petista. “É complexo, mas terá que ser discutido [...] A comunidade LGBT, que não teve em 2013 espaço na comissão, será ouvida, ainda que por princípio eu discorde de alguns pontos”, disse.
Assis do Couto, 53 anos, nasceu em Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná, e exerce o terceiro mandato parlamentar. Ele cresceu em uma família de pequenos agricultores e, como dirigente sindical, defendeu a ampliação de linhas de financiamento e crédito para a agricultura familiar.
Couto assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos no último dia 26. Durante o período em que Feliciano esteve à frente da comissão, foi aprovada proposta que susta os efeitos de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de proibir a cartórios negar pedidos de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na gestão de Feliciano, também foi aprovado texto que autoriza que psicólogos a trabalharem pela chamada “cura gay”.
As pautas polêmicas propostas por Feliciano geraram protestos de militantes sociais. Ao longo de 2013, centenas de ativistas tomaram os corredores da Câmara e até mesmo o plenário da comissão para pressionar o parlamentar do PSC a renunciar. Em contrapartida, evangélicos também passaram a ocupar o Legislativo para prestar apoio ao então presidente.
Mesmo com o respaldo do PT, maior bancada da Câmara, Assis do Couto obteve uma vitória apertada frente ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), parlamentar conhecido pelo discurso antigay e que lançou candidatura avulsa (sem indicação do partido) para disputar o comando da comissão.
No mesmo dia em que se elegeu presidente da comissão, Assis do Couto foi indagado por jornalistas sobre sua posição a respeito da descriminalização do aborto. Disse que, pessoalmente, é contra o aborto, mas ressalvou que o assunto merece ser discutido no colegiado por se tratar de uma questão de "saúde pública".
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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