quinta-feira, 20 de março de 2014
Prefeita cassada quebra o silêncio e afirma que está pronta para enfrentar novos desafios
Depois de três meses em silêncio e pouca aparição pública, a prefeita cassada e afastada Cláudia Regina (DEM) decidiu falar. Quebra o gelo no momento em que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) marca as eleições suplementares para o dia 4 de maio, mas sem passar a certeza de que o pleito será realizado. Cláudia fala sobre a situação de incerteza jurídico-eleitoral, da instabilidade que afeta o município, faz um balanço dos 11 meses que passou à frente da Prefeitura de Mossoró e mostra-se disposta a inaugurar o novo estilo, na certeza de que a sua carreira política ainda reserva tempo longo.
Leia a entrevista:
JF – Por que a senhora decidiu falar somente agora?
CLÁUDIA REGINA – Todos nós temos o dever de refletir. Confesso que fiquei surpresa com tudo o que aconteceu. Fui eleita prefeita pela população de Mossoró. A partir de um projeto político e de um trabalho incansável que a população conhece, reconheceu e reconhece. Pautei uma trajetória que me levou a conquistar o mandato de vereadora, vice-prefeita e prefeita. Enfatizo "projeto político" porque as postulações se viabilizaram, independente da vontade pessoal. E de repente, por decisão da Justiça, a qual respeito, não pude continuar a exercer o meu mandato. A população de Mossoró me deu a chance de governar esta cidade com independência, mas infelizmente, a Justiça tomou a decisão de me afastar.
EM SUA opinião, a Justiça agiu corretamente?
NÃO questiono e nem questionarei as decisões da Justiça, a qual, como mencionei, respeito. Ando de cabeça erguida e com independência pela cidade de Mossoró. A verdade é que a minha eleição representou uma ruptura e a derrota não foi assimilada pelos adversários. A população sabe que a Justiça agiu em razão de ter sido provocada. Vou continuar lutando no campo do Direito e da disputa política. Então, não tenho razão de questionar a Justiça. Respeito a decisão. Mas aguardo a decisão final da Justiça em relação à minha responsabilidade sobre todas as denúncias que foram feitas à eleição e não a minha pessoa. Isto está claro nos processos. As denúncias estão relacionadas à eleição e não a minha pessoa.
A SENHORA pretende ser candidata novamente?
NESTE momento quero voltar a fazer o que mais gosto: andar pelas ruas de Mossoró. Conversar com as pessoas. Ouvi-las. Abraçá-las. E poder contribuir para o futuro de Mossoró. No caminhar da nossa vida, oportunidades surgem. E quero ter novamente a oportunidade de colocar o meu nome para avaliação da população de Mossoró. Todos nós merecemos oportunidades.
ENTÃO a senhora pretende ser candidata novamente?
PRETENDO, renovando os compromissos de contribuir para a superação dos desafios de Mossoró. Mas quero deixar claro, sem nenhum arrodeio: fui eleita democraticamente. Iniciei meu trabalho na Prefeitura de Mossoró. Aos poucos, passei a tomar as decisões devidas com independência. Em virtude da decisão da Justiça, meu mandato foi interrompido. Então, desejo sim a oportunidade de ser prefeita. Vou ouvir a população de Mossoró, a voz das ruas. Os mossoroenses têm o direito de se pronunciar sobre o que ocorreu comigo. E todos merecem oportunidades. E novamente, com fé em Deus, terei a oportunidade de colocar o meu nome à disposição dos eleitores desta cidade.
QUAL é a avaliação que a senhora faz do seu curto mandato?
FRISOU bem. Curto mandato. Assumi a prefeitura. Busquei especialistas em gestão para fazer um estudo profundo e responsável das condições administrativas e financeiras da prefeitura. Construi, portanto, o Planejamento Estratégico da Gestão. Antes do Planejamento ser concluído, fui impedida de continuar a governar. Não poderia tomar decisões apressadas. Optei por tomar decisões com base em estudos que mostrassem a viabilidade financeira da prefeitura e as mudanças gerenciais de que ela precisava. Fui eleita para mudar. Fui eleita para agir com independência. Mas infelizmente, não pude agir com a visão estratégica e transformadora da realidade do município.
A SENHORA deixou uma marca na prefeitura?
ASSUMI o mandato para mudar. Para agir com independência. Quais são os principais problemas de Mossoró hoje? Violência, saúde e transporte público. Criei programas sociais para enfrentar a violência, Integração cidadã e Paz e Luz. Não pude abrir a UPA, pois não sou irresponsável, ela ainda não estava pronta. Trouxe a UTI Neo Natal. Reconheço que transporte público é um desafio a ser superado. Mas não tive tempo de agir, obedecendo a um planejamento de médio e longo prazo. Ainda assim, mudanças na gestão estavam sendo realizadas. Mas, infelizmente, não pude realizar. Mas terei, tenho certeza, oportunidade para contribuir com o futuro de Mossoró.
QUAL é a avaliação que a senhora faz do mandato do atual prefeito?
QUEM deve fazer a avaliação de gestores é a população. E devo fazer. Mas veja: o que eu aqui disser será entendido como ato político. Respeito o povo de Mossoró. A nossa cidade tem muitos desafios. E cabe a mim contribuir para a superação destes desafios.
O QUE fará Claudia Regina a partir de agora?
CAMINHAR. Conversar com as pessoas. Abraçá-las. Exercer a política da proximidade que faz parte do meu estilo, da minha natureza: Olhar para o rosto de cada um para perceber seus sentimentos e compartilhar dos seus sonhos. E contribuir para a superação dos desafios desta cidade. Estive, estou e estarei sempre à disposição da população. No meu caminho já me deparei com várias surpresas e dificuldades. De repente, novas surpresas ocorrem. Não me faltarão forças e fé em Deus. Vou à luta e asseguro: Estou preparada para aproveitar com independência e firmeza as novas oportunidades que virão.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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