Com quase 10 anos de Flamengo, Léo Moura pode falar do alto de sua experiência sobre as batalhas na altitude, que fazem os clubes brasileiros se cercarem de cuidados. Nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Bolívar, em La Paz, pelo Grupo 7 da Taça Libertadores, o lateral-direito enfrentará mais uma vez esse adversário invisível.
Léo está calejado e já não parece se assustar com a altitude. A lembrança de 2007, quando o Flamengo usou balões de oxigênio à beira do campo no empate em 2 a 2 com o Real Potosí, 4 mil metros acima do nível do mar, faz o jogador encarar de forma tranquila os 3.600m de La Paz.
- Aquele primeiro de Potosí foi o mais difícil para mim. Na segunda vez (em 2012), não ficou tão complicado. Lá é o meu limite. Não há lugar mais difícil. Bom que já passou. Jogar em La Paz vai dar para tirar de letra - afirmou Léo Moura.As experiências do jogador, de 35 anos, vão além dos jogos em Potosí. Em 2008, ele participou das vitórias por 3 a 0 sobre o Cienciano, a 3.400m de altitude, em Cuzco, e por 4 a 2 sobre o América-MEX, a 2.400m. Neste ano, perdeu por 2 a 1 em León, a 1.800m.
Consciente dos efeitos da altitude, tanto fisicamente quanto na velocidade da bola, Léo acredita que o time precisa deixar de lado esse fator depois do início do jogo. Para ele, não dá para descartar o lado psicológico.
- Depois que bola rolar, precisamos viver o jogo e saber jogar a Libertadores. Às vezes, pensa muito na altitude e esquece de jogar. Nosso duelo é contra o Bolívar, e temos que buscar os três pontos que serão importantes - explicou Léo Moura.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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