Um dia após derrotarem o Palácio do Planalto
no plenário da Câmara, integrantes da base aliada impuseram um novo
revés ao governo federal na manhã desta quarta-feira (12). Quatro
comissões permanentes da Casa aprovaram a convocação de quatro ministros
do governo Dilma Rousseff, além de convites para a presidente da
Petrobras, Maria da Graça Foster, e outros cinco integrantes do primeiro
escalão prestarem esclarecimentos aos parlamentares.
Os ministros convocados são Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral),
Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Manoel Dias (Trabalho) e Jorge Hage
(Controladoria-Geral da União). Por se tratar de convocação, eles serão
obrigados a ir à Câmara em data que ainda será agendada.
Por outro lado, a dirigente da Petrobras
e os ministros Arthur Chioro (Saúde), Marco Antonio Raupp (Ciência e
Tecnologia), Paulo Bernardo (Comunicações), Francisco Teixeira
(Integração Nacional) e Moreira Franco (Aviação Civil) não têm obrigação
legal de ir ao Legislativo. Nestes seis casos, o PT conseguiu negociar a
aprovação de um convite. O prazo regimental para eles irem à Câmara é
de até 30 dias.
Cada requerimento pede esclarecimentos das autoridades sobre diferentes
assuntos. Chioro, por exemplo, terá de dar detalhes sobre o programa
federal Mais Médicos. Os parlamentares querem informações sobre o regime
de contratação diferenciada de profissionais cubanos.
Enquanto isso, a presidente da Petrobras terá de esclarecer denúncias de que funcionários da estatal teriam recebido suborno da empresa holandesa SBM Offshore.
Na convocação de Gilberto Carvalho, Manoel Dias e Jorge Hage, os
parlamentares pedem esclarecimentos sobre supostas irregularidades
envolvendo organizações não-governamentais (ONG's) que possuem contratos
com o governo federal.
O titular das Cidades, entretanto, vai ser indagado pelos deputados
sobre obras de mobilidade urbana e alterações feitas em resolução do
Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que trata da implantação de
simuladores em autoescolas.s aos integrantes do governo são mais uma reação do chamado “blocão”,
grupo de parlamentares da base aliada insatisfeito com a relação com o
Executivo.
Comandadas pelo líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), sete
legendas governistas mais o oposicionista Solidariedade se uniram para
pressionar Dilma a negociar com o parlamento.
Os goveristas reclamam do não cumprimento de acordos quanto à liberação
de recursos de emendas parlamentares, criticam a demora da presidente
da República em concluir a reforma ministerial e se dizem excluídos das
decisões políticas e dos lançamentos de programas federais.
Nesta terça-feira (11), em meio à crise entre o Planalto e a base
aliada na Câmara, a maioria dos integrantes do chamado "blocão" derrotou
o governo ao aprovar a criação de uma comissão externa de deputados
para investigar as denúncias de corrupção na Petrobras.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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