O Moto G é uma bela surpresa da Motorola de 2013, lançada com a promessa de aliar bom preço e boas configurações. E, ao que tudo indica, a companhia foi bem sucedida em sua empreitada e fez um aparelho que pode facilmente ocupar o posto de melhor smartphone da categoria, já que foi lançado por preços a partir de R$ 649. Confira o review do Moto G feito pelo TechTudo.
Design
Bem acabado, bonito e divertido. O design do Moto G é um dos pontos fortes do aparelho. Ele é, aliás, muitíssimo parecido com o Moto X, seu irmão mais velho com especificações mais robustas. A diferença está na traseira plástica removível, ausente no X.Testamos o modelo de 16 GB, no pacote com outras três tampas traseiras extras, além da preta tradicional: uma vermelha, uma branca e uma amarela. Essa foi a solução encontrada pela Motorola para contornar a ausência do MotoMaker em países que não os Estados Unidos. Afinal, a oferta de smartphones montados "sob demanda", como é o Moto X por lá, é incrível, mas difícil de ser reproduzida em todos os países.
Nesse jogo, o Brasil acabou perdendo e recebeu o Moto X em apenas duas cores: preto e branco. Como o dispositivo, ao contrário do G, não tem traseira removível, a proposta da empresa foi por água abaixo. De smartphone personalizado, com mais de 2 mil combinações possíveis, entre cor e textura da traseira, da parte frontal e dos botões físicos laterais, ele acabou como... Um cara comum. Parece que a Motorola de fato aprendeu alguma coisa com a experiência X e trouxe no seu novato uma alternativa mais simples de customização.
Notamos, no entanto, um problema em relação às próprias tampas. As de cores claras, a exemplo da branca e da amarela, sujam com muita facilidade. Muita mesmo. O celular acaba ficando com cara de encardido em um par de dias. É possível limpá-lo, claro, mas nem todas as manchas saem com facilidade.Outro probleminha em relação ao design está na pequena distância entre a tela e a borda plástica que a reveste. A distância é boa para proteger o vidro de impactos e evitar que ele tenha contato direto com o chão em caso de queda, mas acumula certa sujeira. Como o espaço é realmente pequeno, partículas de poeira que ali se acumulam são difíceis de serem removidas. Um detalhe - nada que vá dissuadir um consumidor de comprar o aparelho -, mas que vale a nota.De resto, o design do Moto G merece elogios. Não pela beleza, já que a avaliação varia de acordo com o freguês, mas por outras questões. Um ponto bacana são os botões laterais, em acabamento metálico, que são bem posicionados. Além disso, a ausência de botões físicos da parte frontal dá um aspecto clean bem interessante - bem Nexus, digamos. Embora tenha uma tela de tamanho razoável (4,5 polegadas), o smartphone é estreito. Por isso, ele tem ótima pegada e pode ser confortavelmente usado por uma única mão. É possível cobrir praticamente toda a tela com o alcance do polegar, mais ou menos como acontece com os iPhones.
Tela
A tela do Moto G é incrível para um smartphone dessa faixa de preço. Trata-se de uma tela LCD de 4,5 polegadas, com boa visibilidade por qualquer ângulo e um brilho que torna as imagens nítidas mesmo sob forte luz solar. As cores também são realistas, o que é a cereja do bolo.A resolução HD não quebra paradigmas, mas é uma adição bem-vinda ao mercado de aparelho de até R$ 700. São 720 x 1280 pixels, que geram uma densidade de pixel por polegada de 326. Os números não mentem: por preços entre R$ 500 e R$ 800, é difícil encontrar concorrentes à altura à venda atualmente no varejo brasileiro. A tela do Galaxy S3 Mini tem 4 polegadas com 480 x 800 pixels (233 ppi); a do LG Optimus L7 2 tem 4,3 polegadas e 480 x 800 pixels (217 ppi); a do Xperia L tem também 4,3 polegadas, mas 480 x 854 pixels (228 ppi). Um dos únicos celulares da mesma faixa de preço que bate o Moto G no quesito resolução é o CCE Motion.Plus SK504, que oferece uma de 5 polegadas em qHD, ou seja, com 960 x 540 pixels.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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