sexta-feira, 1 de novembro de 2013

“Tenho pena dos ouvidos dos brasileiros”, diz Alceu Valença

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A opinião de Alceu Valença sobre a música brasileira de hoje não tem rodeios. O cantor, que faz show neste sábado (2), no Dragão do Mar, afirma que tem “pena dos ouvidos das pessoas. Eu estou com pena da cultura que o Brasil está fabricando hoje, porque cultura não se fabrica, cultura se cria. Dentro de um país multicultural como o nosso, ficar uma coisa só é muito chato”.
A música do nosso país é, predominantemente, um produto em série, sem criatividade, rendida à indústria do entretenimento e a mão de produtores que impulsionam apenas o que vende, uma “fuleragem”, na opinião dele. “Primeiro, vem o dinheiro, depois a cultura, a criação. Primeiro, o jingle, depois a música”.Nesse aspecto, Alceu diz que é bem diferente. “Essas coisas, eu relevo. Eu não dou muito bola pra dinheiro, mas eu ganho um bocado de dinheiro fazendo o que eu quero, do jeito que eu quero, sem ninguém mandar em mim. Não tem ninguém no mundo quem mande em mim!”, defende veementemente.Quando é para buscar referências na música do Brasil, o cantor prefere citar nomes de sua geração, como Fagner, Ednardo, Belchior e Geraldo Azevedo, e poucos artistas mais atuais, como Zeca Baleiro, Chico César e Lenine. “Depois disso, ninguém apareceu mais”.
“São lembranças que ficam no inconsciente e que terminam saindo em forma de canção.” São assim que músicas como “Belle de Jour”, “Pelas Ruas que Andei” e vários outros sucessos de Alceu Valença surgem, mas ele não costuma planejá-las. “Eu faço as coisas quando elas vão acontecendo”.
“Coração Bobo”, “Cabelo no Pente”, “Anunciação”, “Tropicana”, “Solidão”, “Taxi Lunar”, enfim, os grandes hits não vão faltar no show deste sábado (2), na Praça Verde do Dragão do Mar. Mas Alceu também irá resgatar “Talismã”, uma das primeiras músicas que fez com o parceiro de longa data, Geraldo Azevedo, e “Apoena”, gravada para o disco “Saudades de Pernambuco”, em 1979, até hoje inédito. A música foi feita para o jornalista Carlos Marques, que o acolheu no inicío da carreira na cidade francesa Fontainebleau.
“Eu fui para lá e fiquei na casa dele. Ele morava em uma cidade perto de uma floresta. Ele tinha um filho chamado Apoena. E no meio daquela geleira, da neve, eu fui compondo e gravei o disco que nunca lancei e, a qualquer hora, será lançado”, promete.
A escolhas da músicas desta turnê foi feita para que elas coubessem no formato do grupo, com Paulo Rafael tocando no violão de aço, André Julião na sanfona e ele no violão. “Eu vou poder mostrar a maneira como eu toco violão, a diversidade da minha música e o que eu não faço muito quando eu estou com a banda”.
Show foi elogiado por imprensa europeia
“Passei com esse com esse show este ano por Portugal e Paris, com criticas muito elogiosas dos jornais franceses [Le Monde e Libération]“. Foi então que Alceu resolveu prolongar a turnê acústica pelo Brasil dentre os vários tipos de show que faz ao longo do ano, como no Carnaval, no São João, além do orquestrado “Valencianas” e do show que prepara para os festivais de rock, como Rock in Rio. 
Documentário irá resgatar a juventude do cantor
Ainda neste ano, Alceu retorna a Paris para gravar um documentário de pretende resgatar a sua história desde que nasceu no sertão pernambucano de São Bento do Una até ele chegar a capital francesa, em 1979.
Na trajetória, algumas curiosidades.”Tem umas coisas na minha história que é uma loucura. Eu joguei na seleção pernambucana de basquetebol juvenil e eu conheci muito o brasil através disso”
A poesia que conta a história de Alceu vai servir de fundo sonoro para o documentário que tem a direção de várias pessoas, incluindo sua mulher, Yane Montenegro.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus


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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança