domingo, 27 de outubro de 2013

Por onde anda? Marco Antônio, A Maravilha das Laranjeiras


Lateral com alma de atacante, Marco Antônio Feliciano fez história nos anos 70 por ser um dos primeiros da posição a buscar o jogo ofensivo incessantemente. O estilo para um defensor, na época, abriu portas e o levou longe. Com apenas 18 anos, ele saiu do juvenil do Fluminense para estourar no time principal e ser titular da seleção brasileira. Uma trajetória para poucos, reverenciada até hoje, principalmente pelos torcedores tricolores, que o apontam como o melhor lateral-esquerdo da história do clube das Laranjeiras.
“Fui um dos primeiros alas. Era audacioso, gostava de driblar, atacar. O juiz dava a saída de bola e eu me mandava sem medo para o ataque. Eu não sabia marcar, mas o Denilson (volante do Flu) fazia isso para mim. Por isso sempre pagava a ele o bicho dobrado”, diverte-se
Revelado pela Portuguesa Santista em 1968, Marco Antônio decolou de vez na carreira quando chegou às Laranjeiras e foi lançado no profissional pelo mestre Telê Santana. E o garoto não decepcionou. Conquistou o Campeonato Brasileiro em 1970, quatro estaduais (1969, 1971, 1973 e 1975), e disputou duas Copas do Mundo, em 1970 e 1974. Não demorou muito para ser chamado pelos radialistas cariocas de "A Maravilha das Laranjeiras".
“Jorge Cury e Waldir Amaral (locutores) me deram esse apelido porque achavam que eu jogava o fino da bola. Fico orgulhoso”, diz o ex-jogador, que também desfilou seu futebol no Vasco e no Bangu, antes de encerrar a carreira, precocemente, aos 32 anos, no Botafogo.
Mas o ex-lateral não conseguiu ficar muito tempo longe do futebol: “Hoje sou empresário. Trabalho com garotos promissores de 16 a 18 anos, que negocio para fora do país.”
Missão nada fácil com a atual falta de campos para a garotada: “Na minha época, os jogadores saíam da várzea, mas hoje falta até campo, só tem na Baixada, que é o novo celeiro de craques.”
Das futuras joias da Baixada, Marco Antônio espera que muitos sigam o seu exemplo.
“Se fosse começar hoje a jogar, seria novamente lateral. Está faltando... Hoje só tem o Marcelo, que é meio maluquinho, o Maicon e o Daniel Alves. É muito pouco para a nossa história”, lamenta.
Lembrança do tiro de Castor e da final do Carioca de 1971
Em sua carreira, Marco Antônio ficou marcado por dois episódios. Um deles, que suscita polêmica até hoje, envolve o gol da final do Carioca de 1971, quando o Flu bateu o Botafogo por 1 a 0. Na jogada decisiva, ele dividiu a bola com o goleiro Ubirajara, que reclamou de falta com o árbitro José Marçal Filho, que nada marcou.
“O Oliveira cruzou e eu me choquei com o Ubirajara. Ele largou a bola no pé do Lula, que marcou. Mas eu não o empurrei. O juiz acertou”, garante.
Sua passagem pelo Bangu também lhe rendeu um bom "causo". Cansado, chegou ao treino mais cedo e deitou no gramado. O patrono do clube, Castor de Andrade, o despertou com tiros de revólver.
“Tinha perdido a mulher, cheguei ao treino e coloquei a cabeça em cima da bola para pensar na vida, mas não dormi. O Castor não atirou para acertar.”
Barrado duas vezes por Zagallo
Marco Antônio se orgulha de ter duas Copas no currículo. Em 1970, chegou à Seleção com status de titular, mas perdeu a vaga. Em 1974, não chegou a atuar.
“Joguei em todos os amistosos e as Eliminatórias. Mas antes do jogo contra a Tchecoslováquia, em 70, decidiram que o Everaldo ia jogar porque marcava mais. Foi uma decisão tática. Mas ficou tudo certo, porque queria estar no bolo. Teve gente que viajou e nem jogou”, lembra.
Na Copa de 1974, no entanto, ele não teve a mesma sorte.
“O Marinho Chagas foi o titular. Mas eu podia ter jogado quando o Brasil estava desclassificado. Achei errado da parte do Zagallo”, reclama.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança