Ao som de gritos de protestos pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), 95 médicos vindos do exterior, selecionados pelo programa Mais Médicos, do governo federal, participaram de solenidade de acolhimento, na noite de ontem, na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). A cerimônia encerrou o primeiro dia do curso de formação, com duração de 21 dias, que objetiva preparar e avaliar os profissionais para atuação nos municípios brasileiros.Entre os presentes, médicos vindos de Portugal, da Espanha, da Ucrânia, e na sua grande maioria, oriundos de Cuba, que atuarão, além do Ceará, nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão. Os profissionais receberam as boas-vindas do secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, e do Secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos.
Estiveram presentes, também, na cerimônia, o vice-reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos, a reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Nilma Lino Gomes, a reitora da Universidade Federal do Cariri, Suely Chacon, a superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará, Ivana Barreto, entre outras autoridades.
Para Odorico Monteiro, a vinda dos profissionais será um avanço, em virtude da precariedade de profissionais atendendo no Programa Saúde da Família (PSF), no Ceará. "Ao todo, serão 143 médicos atendendo a mais de 93 mil famílias. São mais de 350 mil cearenses que estavam sem assistência médica e agora vão ter", destaca.
O secretário diz, porém, que o número atual preenche menos de 10% da necessidade dos municípios cearenses, e por isso, as inscrições para a segunda etapa do programa já estão abertas, para as cidades e profissionais que desejam aderir. "Mais de mil médicos já aderiram à segunda fase do programa".
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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