domingo, 25 de agosto de 2013

Por onde anda? Osmar, o zagueiro que parou Pelé por duas vezes


Pouquíssimos zagueiros do mundo podem se gabar da façanha de ter parado um dia o Rei do futebol. Que o diga o ex-jogador Osmar Guarnelli. Apesar de ser injustamente lembrado só pelo chapéu que levou de Roberto Dinamite - no antológico gol que o camisa 10 marcou na vitória do Vasco sobre o Botafogo, por 2 a 1, no Carioca de 76 - Guarnell já teve Pelé aos seus pés por duas vezes: nos Brasileiros de 71 e 72. Quarenta e dois anos após o feito, o ex-jogador, que atualmente trabalha como consultor-técnico da Ponte Preta, lembra-se com orgulho do dia em que ganhou o maior troféu da carreira.“Treinei muito e dormi cedo na semana. Todo mundo só falava do jogo. E para piorar, meu pai chegava tarde em casa e me acordava lembrando que eu ia enfrentar o Negão. Quando Pelé partia para cima parecia um gigante, mas o jogo foi 0 a 0 e fui eleito o melhor em campo. Quando fui pedir a camisa ao Pelé, ele reconheceu: “Moleque, você jogou muito bola hoje, hem!”
A sonhada camisa 10 viria um ano depois, no Brasileiro de 72, e novamente com uma atuação de gala com direito a nota 10. O Botafogo venceu por 2 a 1, no Maracanã, e manteve a invencibilidade de seis jogos contra o rival.
“O Santos tinha um timaço. Olhava para um lado e via o Pelé e do outro, o Edu. Mas vencemos e ele se lembrou da promessa e me deu a camisa”.
As grandes atuações do zagueiro lhe renderam uma vaga na Seleção, que disputou os Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, onde se destacou. Depois de nove anos de Botafogo, Osmar se transferiu para o Atlético-MG, em 79, e brilhou. Ganhou a Bola de Prata da Revista Placar, do mesmo ano, foi vice-campeão brasileiro em 80, e depois pentacampeão mineiro.Em 83, trocou o Galo pela Ponte Preta. E em 89, resolveu pendurar a chuteira para se arriscar como treinador.
“Quando jogava ninguém falava do chapéu, mas quando parei era lembrado só pelo lance. Fiquei chateado, mas isso não me abalou. Joguei em três clubes preto e branco e fui muito feliz. Meu coração é alvinegro. Melhor, botafoguense”, entregou.
Briga com Coutinho custou a Copa
Uma das tristezas de Osmar foi não ter ido à Copa de 78. Uma briga com Claudio Coutinho, ao chegar atrasado a um treino, lhe custou a vaga. Destratado pelo treinador, junto aos companheiros, revidou.
“Nunca chego atrasado, a seleção que joguei não foi qualquer uma, como o senhor disse, e o capitão não fala assim com o Torres”, disse Osmar, revelando que Coutinho foi expulso de reunião em que o grupo discutia patrocínio.
“Ele teria sido o melhor do mundo se não tivesse morrido”, frisou, sem mágoa.
Ex-zagueiro quer retomar carreira de técnico no Rio
Dez anos após sofrer um traumatismo craniano, que lhe deixou 12 dias entre a vida e a morte e 40 em um hospital, Osmar Guarnelli está novinho em folha e pronto para voltar a trabalhar como treinador.
“Acho que esqueceram de mim, o filme”, brinca.
“Foi o acidente, acham que estou maluco, quebrado ou torto. Mas estou ótimo. Não rasgo dinheiro. Gostaria de voltar a trabalhar como treinador, mas em um clube do Rio. Queria até mais na categoria de base. Não sei fazer outra coisa a não ser trabalhar com futebol”, diz Guarnelli, que no momento indica jogadores para a Ponte Preta e ainda é voluntários de projetos sociais voltados para o futebol, enquanto não retoma a carreira de técnico.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança