segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Brasil pode ter 7 anos de baixo crescimento
O Brasil corre o risco de passar por um período de baixo crescimento por sete anos, com crescimento médio ao redor de 2%, caso as atuais condições macroeconômicas sejam mantidas até 2017. O alerta foi feito pelo professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Barry Eichengreen. "Mas isso não é inevitável, basta ver que o País cresceu 4% entre 2003 e 2010 e isso pode voltar a ocorrer depois do ano que vem", disse."Contudo, o investimento é muito baixo e precisaria subir bem mais, especialmente com poupança doméstica. Além disso, é importante também ter maior eficiência dos gastos públicos, sobretudo com educação, e ter um câmbio realista, nem sobrevalorizado nem depreciado", destacou Eichengreen.
O acadêmico ressaltou que países de renda média que registraram taxas elevadas de crescimento por um período de sete anos, sobretudo no Sudeste da Ásia, tiveram com um das molas propulsoras para tal desempenho um nível de investimentos médio de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ano. "E o importante é crescer com o avanço da poupança interna. Como fazer isso é uma questão para o Brasil responder", disse.
Fraquezas
Eichengreen ressaltou que uma política monetária "mais frouxa" no País poderia ajudar, desde que a gestão das contas públicas fosse "apertada". De acordo com o economista, o que são fraquezas atuais do Brasil para crescer mais têm boas chances de serem alteradas para colocar o País num nível de expansão do nível de atividade bem mais expressivo nos próximos anos.
Segundo um estudo que ele realizou com dados de um grande grupo de países entre 1950 a 2010, essas economias saíram de um período de sete anos de forte expansão e registraram uma desaceleração, por outro período de sete anos, com crescimento de 2,7 a 3 pontos porcentuais menor, devido a algumas características: nível muito alto de investimentos (que se torna insustentável ao longo do tempo), moeda desvalorizada e dinâmica demográfica desfavorável.
No caso do Brasil, ele destacou, esses três elementos não são registrados. Por outro lado, esses fatores ocorrem hoje na China. Ele ponderou que o país asiático deve registrar crescimento médio de 6% a 7% nos próximos cinco anos. "Isso já está ocorrendo, devido a uma série de questões", destacou.
Uma delas é a mudança do modelo de crescimento, que está deixando de ser guiado pelas exportações e passa a ter um peso maior do consumo doméstico. Outro ponto é a perspectiva de desaceleração dos investimentos, dado que o nível ao redor de 45% do PIB é insustentável e deve ficar estável numa marca próximo a 35% no médio prazo.
Credibilidade
O economista reforçou ainda que para que o governo brasileiro retome a confiança dos agentes econômicos, deve "melhorar a gestão fiscal, e não controlar preços, especialmente os relacionados a energia". Para ele, a credibilidade dos empresários em relação ao Poder Executivo é estimulada quando há administração eficiente dos gastos públicos. "Também é importante ampliar a abertura comercial", acrescentou o economista.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
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Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
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Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
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Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
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