sexta-feira, 19 de julho de 2013
Financiamentos do FNE saltam 63%
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) emprestou mais de R$ 6,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, em toda a sua área de atuação. Os recursos são oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e representam um incremento de 63% em comparação a igual período de 2012, quando foram liberados R$ 3,8 bilhões. O crescimento expressivo dos financiamentos está ligado à forte estiagem que atinge, sobretudo, o Semiárido nordestino.Os dados foram divulgados pelo presidente da instituição, Ary Joel Lanzarin, que, ontem, participou da abertura do 9º Fórum Banco do Nordeste de Desenvolvimento e do 18º Encontro Regional de Economia. O evento termina hoje, na sede do BNB em Fortaleza, no bairro Passaré. Neste ano, o tema é "Semiárido Brasileiro e o Desenvolvimento Regional".
A área de atuação do BNB abrange a região Nordeste, o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. De janeiro a junho de 2013, foram contratadas junto ao banco 264 mil operações, número 28% maior que o registrado nos seis primeiros meses do ano passado. Dos R$ 6,2 bilhões emprestados pela instituição no primeiro semestre deste ano, mais de R$ 2,7 bilhões (43%) foram destinados à área rural atingida pela seca, um incremento de 18% em relação a igual período do ano passado.
Para o setor de comércio e serviços, foram destinados R$ 1,9 bilhão, e R$ 1,4 bilhão para a indústria. Os recursos vêm do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Estiagem
Está prevista a liberação de mais R$ 400 milhões para suplementar a linha da estiagem, que, segundo Lanzarin, deve ser executada rapidamente. "A estiagem é uma questão que nos preocupa bastante, porque junto com ela vem uma série de problemas. Precisamos construir algo pós-crise, reunindo todas as tecnologias disponíveis para beneficiar as pessoas que vivem no Semiárido, transformando a área em um oásis permanente", destaca Ary Joel Lanzarin.
O presidente do BNB também cita as renegociações de dívidas rurais. Conforme ele, após a presidente Dilma Rousseff anunciar em Fortaleza, no último mês de abril, medidas para reduzir os impactos da seca, a instituição renegociou 431.634 operações, equivalentes a R$ 3,4 bilhões.
Instrumentos
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, também participou da abertura do evento no Banco do Nordeste, mas não ficou até o fim porque teve de recepcionar a presidente Dilma Rousseff na Base Aérea de Fortaleza e acompanhar a visita dela à cidade.
Apesar de reconhecer os problemas enfrentados pelo Nordeste com relação à seca, sendo preciso destinar mais recursos à região, o ministro afirma que o governo federal já dispõe de instrumentos para vencer as diferenças sociais e econômicas, principalmente, no Semiárido. Ele cita, por exemplo, investimentos em infraestrutura rodoviária, ferroviária e portuária.
O Nordeste vem crescendo acima da média nacional, mas, para Fernando Bezerra, o grande desafio do governo federal é levar à região, pelos próximos dez anos, investimentos na indústria de petróleo e gás. Caso contrário, alerta, o risco de reconcentração econômica no Sudeste do País está posto.
"Daí a importância das refinarias de petróleo no Ceará e no Maranhão, e da ferrovia Transnordestina, com ramal para o portos de Suape (Pernambuco) e do Pecém (Ceará)", enfatiza o titular do Ministério da Integração Nacional.
Portfólio ajudará produtor
Durante a abertura do 18º Encontro Regional de Economia, realizada ontem, um portfólio com 223 tecnologias agropecuárias foi lançado. O material, financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), tem o objetivo de auxiliar o homem do campo em suas atividades produtivas, principalmente nos períodos de estiagem.
O portfólio aborda oito grandes temas: leite; arroz e feijão; outros grãos; frutas; olerícolas; gado de corte; pequenos animais; e temas diversos.
As tecnologias contidas no material foram produzidas especialmente para a região Nordeste e serão disseminadas por agentes de desenvolvimento, assessores do Agroamigo, programa de microcrédito rural do Banco do Nordeste, e extensionistas. O portfólio vem acompanhado de 16 CDs.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
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Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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