
A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,8% em maio, no mesmo nível da taxa registrada em abril deste ano e em maio de 2012, informou ontem o instituto ao divulgar a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O resultado está dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela reportagem (de 5,40% a 5,90%), mas o resultado ficou acima da mediana projetada, de 5,70%, mas mostra perda de fôlego.
Já o rendimento médio real teve uma queda de 0,3% em relação a abril, recuando de R$ 1.869,87 para R$ 1.863,60. Na comparação com o ano passado, o rendimento subiu 1,4% - em maio de 2012, o valor era R$ 1.838,20.
A massa de renda real efetiva dos ocupados atingiu R$ 43 bilhões em abril, estável em relação ao mês anterior. Na comparação com abril de 2012, houve aumento de 2,1% na massa de rendimento real efetivo. Comparada à massa de maio de 2012, houve crescimento de 1,5%.
Regiões
Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas - Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre - não houve variação na taxa de desocupação na comparação maio-abril. Na análise anual (maio/2012 com maio/2011), a taxa também permaneceu estável com exceção da capital mineira que registrou índice de 5,1% em 2012 e 4,3% neste ano.
As taxas de desocupação nas regiões pesquisadas são: Porto Alegre (3,9%), Belo Horizonte (4,3%), Rio de Janeiro (5,2%), Recife (6,1%), São Paulo (6,3%) e Salvador (8,4%).
Categoria
Segundo o IBGE, na classificação por categorias de posição na ocupação, houve aumento no rendimento médio real habitualmente recebido, em comparação com maio de 2012, para os empregados sem carteira no setor privado (6,8%).
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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