domingo, 23 de junho de 2013

Agripino quer manter aliança com PMDB e PR

 
Presidente nacional do partido Democratas, o senador José Agripino Maia defende a reeleição da governadora Rosalba Ciarlini. Embora considere que ainda é necessária uma recuperação da popularidade, ele se mostra otimista e acredita que a partir do recente programa Sanear RN, lançado pela chefe do Executivo estadual que tem como objetivo ampliar para 80% a cobertura do saneamento no RN, a governadora poderá dar um novo impulso à administração.“Se eu fui o governador das estradas e Garibaldi Filho das adutoras, ela (Rosalba) pode vir a ser a governadora do saneamento básico”, disse o senador, lembrando que Rosalba Ciarlini ainda conseguirá financiamento do Banco Mundial, no valor de quase R$ 1 bilhão.

Sobre as recentes críticas públicas feitas pelo ministro da Previdência, Garibaldi Filho, demonstrando descontentamento com o Governo Rosalba, José Agripino defende o diálogo e aposta na argumentação como forma de superar os pontos questionados.
Embora demonstre otimismo com a candidatura a reeleição de Rosalba, o senador do DEM também pondera que o mais importante será manter unido o grupo partidário do Democratas, PMDB, PR, PMN e PP e, para isso, cogita até um terceiro candidato ao Governo, que não seja Rosalba, desde que as pesquisas mostrem a inviabilidade da reeleição. Já na análise do campo da oposição, o senador observa fragilidade nas candidaturas postas.  José Agripino Maia elogia as recentes manifestações de rua e ressalta: a hegemonia do Governo Federal acabou; o jogo para sucessão presidencial de 2014 “está zerado”. Confira a entrevista concedida pelo senador José Agripino:

Nesse momento a governadora Rosalba Ciarlini já se habilita para a reeleição?
Eu acho que ela está construindo um caminho. Dois anos de Rosalba foram consumidos para pagar dívidas, administrar escassez e projetar o futuro. Se você me perguntar se ela já administrou a escassez, digo que ainda não, até porque cada vez que se retira o IPI de automóvel  reduz o Fundo de Participação. As perdas são flagrantes. Agora ela montou programas muito robustos, como Barragem de Oiticica, Poço de Varas, esse vigoroso programa Sanear RN. Se eu fui o governador das estradas e Garibaldi Filho o das adutoras, ela pode vir a ser a governadora do saneamento básico.

Há outros elementos que sinalizem uma recuperação?
A governadora está em vias de obter aprovação pelo Senado de financiamento do Banco Mundial para um programa muito importante que pode sinalizar claramente para perspectiva de ter uma quadra de anos para frente venturosa pelo fato de recursos estarem assegurados com programa de obras já montado. Em função de expectativa venturosa de futuro, acho que o Rosalba pode se posicionar dentro de pouco tempo como candidata viável a reeleição.

Nesse posicionamento de reeleição da governadora, como ficam partidos aliados, como o PMDB?
Acho que na hora H os partidos vão se reunir com maturidade para discutir a melhor alternativa para o Estado e definir uma candidatura. Eu advogo que nós estejamos juntos em qualquer circunstância, que nós não nos apartemos. Cada qual fala pela sua identidade. O PR, PMN, PP, PMDB, principalmente, o Democratas. Mas não podemos perder de vista nossa unidade porque, com a unidade mantida, a perspectiva de vitória é real.

A pública insatisfação do ministro Garibaldi Filho preocupa o senhor nessa bandeira de manter a unidade desta aliança partidária?
Claro que preocupa. Agora em política as divergências são naturais e elas (as divergências) conduzem para prática do diálogo  para explicações e busca de entendimento, sempre com respeito. Sempre com respeito. Se Garibaldi tem divergências, emite opinião sempre sincera, muito francas com relação ao Governo, elas (as opiniões de Garibaldi) têm que ser, como os movimentos de rua, respeitadas, discutidas e, na medida do possível, atendidas.O deputado federal Henrique Eduardo Alves, em entrevista no último domingo, queixou-se de centralização do Governo e defendeu nova reunião do Conselho Político. Como o senhor avalia essas declarações?
É uma opinião a ser considerada. Se ele acha isso e tem razões para achar isso, tem que ser dito ao Governo para que faça o meia culpa se for o caso e mude de atitude em busca da boa convivência com o aliado. Acho que essa manifestação, como qualquer outra, ela precisa ter o respaldo da argumentação. Entendo o diálogo de pessoas que procuram se entender é movido a argumentos. Se os argumentos de quem se queixa são sólidos, cabe a outra parte a superação da dificuldade com o recolhimento da procedência do argumento e o atendimento com a mudança de comportamento para superar a dificuldade. O argumento tem que remeter a mudança de comportamento. Se o argumento existe e na palavra de Henrique o Governo continua centralizador, o argumento tem que ser posto, o Governo tem que fazer sua avaliação e mudar sua postura em nome da boa convivência com os aliados. O vice-governador Robinson Faria se coloca como candidato a governador, a deputada federal Fátima Bezerra postula, publicamente, o Senado, a vice-prefeita Wilma de Faria sinaliza com uma candidatura na chapa majoritária. Falta os governistas colocarem o bloco na rua?
Não. Eles estão sofregos. Eu não quero agir com demérito a ninguém. Mas eu não vejo tanta robustez eleitoral nesse grupo ao qual você se referiu. Como eles não têm a preocupação de exercer governo, eles ficam no lançamento de expectativas pessoais. Nós temos, sem nenhuma presunção, o perfeito entendimento de que juntos somos uma força político-eleitoral capaz de construir vitórias, com respeito as demandas da sociedade que precisam ser atendidas. Se eles estão esboçando  chapas que muitas vezes são conflituosas, veja que Robinson quer ser candidato a governador e Wilma  não diz a que é candidata,a mas não descarta a possibilidade de ser candidata a governadora.

Há, então, um potencial conflito insuperável na oposição?
Você tem  em um agrupamento menor conflitos na base da pirâmide, no ponto mais importante da disputa. Você já não sabe se Robinson e Wilma serão adversários ou aliados. Segundo ponto a ser considerado é a disputa presidencial. Se o PSB tiver candidato a presidente e o PSD apoiar candidato a presidente que  não o candidato do PSB, como fica essa aliança? São dificuldades que eles vão enfrentar daqui para frente e pode destruir qualquer perspectiva de aliança neste momento. Não passa de intenção [as alianças na oposição] e na hora que a intenção é posta já na largada mostra divergência, porque os ícones tanto do PSB quanto do PSD não escondem que podem pretender disputar a mesma posição ou o mesmo posto de governador. Mas não nos preocupa isso. Temos tempo para fazer nossas avaliações e confiamos que, se nós formos capazes de nos entender em torno de um projeto bom para o Rio Grande do Norte, temos a expressão partidária forte capaz de levar mensagem política com chance de ganhar eleição.

 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança