sexta-feira, 31 de maio de 2013

Inflação mais baixa faz bem para o PIB, diz presidente do Banco Central

 
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reafirmou nesta quinta-feira (30), em entrevista,o compromisso da autoridade monetária é com o controle da inflação e previu que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não deve chegar a 3% em 2013.
Na noite de ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) da instituição acelerou o ritmo de alta dos juros ao promover uma elevação de 0,5 pontos percentual na Taxa Selic,para 8% ao ano, mesmo com o fraco desempenho do PIB no primeiro trimestre deste ano.A  decisão foi criticada por representantes do setor produtivo e dos trabalhadores.
Segundo Tombini, a atuação do BC é para "preservar a renda dos assalariados". "A inflação mais baixa ajuda a reforçar a confiança, que faz bem para o PIB. Estamos ajudando a consolidar esse processo de recuperação gradual da economia brasileira", afirmou o presidente do Banco Central.
Inflação vai cair no curto prazo
De acordo com o presidente do BC, a inflação no curto prazo vai cair. "Mas o trabalho do Banco Central é de atender seu compromisso não só no curto prazo, mas fazer com que os ganhos de redução de inflação, nos próximos meses, se prolonguem no tempo. É reforçar os pilares da economia brasileira para a dona de casa, para o consumidor e para os próprios empresários", declarou Tombini em entrevista ao Jornal Nacional.

Em sua avaliação, a inflação mais baixa reforça a confiança tanto da dona de casa,  quanto do consumidor e do empresário, para fazer seu planejamento de investimento.
"Ou seja, dá mais tranquilidade para a economia. Reforça os fundamentos da economia brasileira. O combate à inflação vem no sentido de fortalecer a confiança nos pilares da economia brasileira e dar mais tranquilidade", disse ele.
Inflação 'comportada' em junho
O presidente da autoridade monetária declarou ainda que espera uma queda da inflação nos próximos meses. Segundo ele, isso é algo "previsível". "O BC vem no sentido de fazer com que [a queda] os preços dos alimentos no atacado passem de forma mais clara, mais firme, para o consumidor. E que isso se consolide não só nos proximos meses, mas nos próximos anos (...) A nossa previsão de inflação para junho é de uma inflação bastante comportada", afirmou.

Tombini declarou ainda que o aumento dos juros é um tipo de "remédio" para trazer a inflação para baixo e que isso reforça a confiança nos pilares da economia brasileira. "Por outro lado, ajuda a preservar a renda dos assalariados. Teremos um ambiente econômico de maior estabilidade. [O aumento dos juros] vem no sentido de dar mais tranquilidade para os investidores", acrescentou ele.

Metas de inflação
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta.

Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Em abril, o IPCA somou 0,55% e, no acumulado do ano, ficou em 2,50%, acima dos 1,87% relativos a igual período de 2012. No acumulado em 12 meses até abril deste ano, o IPCA teve alta de 6,49% e, assim, ficou no limite do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 6,5%.
Entretanto, o próprio Banco Central tem previu, no relatório de inflação divulgado no fim de março, um IPCA próximo de 6% neste ano. Os dados mostram que a instituição manteve a taxa básica de juros inalterada na mínima histórica, em 7,25% ao ano desde outubro do ano passado, elevando-a somente em abril, mesmo com a deterioração do cenário de inflação registrado no primeiro trimestre deste ano.
Entre 1999 e 2012 (considerando todos os anos), desde o início do sistema de metas de inflação brasileiro, o IPCA médio somou 6,69%, enquanto que a meta central "média" do mesmo período foi de 4,60%.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Ordem: 1.º Imperador do Brasil



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Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



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Sucessor: D. Miguel I



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Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



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