O Rio Grande do Norte não conseguiu executar nenhuma obra estruturante
contra os efeitos da seca usando recursos do Governo Federal. Em
dezembro do ano passado, o Ministério da Integração Nacional (MIN)
anunciou para o Estado um investimento na ordem de R$ 250 milhões
através do PAC Seca. No entanto, após quatro meses, menos de R$ 34
milhões correspondente a três projetos sob responsabilidade da
secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh)
foram liberados e estão sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF).Endividados e reclamando do tratamento recebido, agricultores despejam carcaça de gado em frente à agência BNB de Guarabira
No
dia 6 de dezembro passado, durante audiência com o titular do MIN,
ministro Fernando Bezerra, a governadora Rosalba Ciarlini viabilizou a
inclusão das barragens Sussuarana (Mossoró), Poço de Varas (Coronel João
Pessoa), Pedra Branca (Angicos) e Umarizeiro (Rio Umari) no PAC Seca.
Além destes, outros projetos foram acatados pelo Ministério, como, por
exemplo, ampliação do sistema de abastecimento de Caraúbas e Assu,
ampliação do sistema adutor integrado Pendências, Macau, Guamaré e Baixa
do Meio e a adutora Campo Grande do Umari.De acordo com
informações da Semarh, três obras consideradas importantes aguardam
aprovação da CEF para que os processos licitatórios sejam iniciados. São
elas: sistema adutor Umari/Campo Grande, barragem Santa Cruz do Apodi e
barragem Umarizeria, em Umarizal. Os três projetos somam o montante de
R$ 33.699.148.A reportagem tentou falar com o titular da Semarh,
Leonardo Rêgo, para saber detalhes de outras obras que venham utilizar
recursos do PAC Seca, porém, a informação da assessoria de imprensa é a
de que ele estava, durante toda a tarde de ontem, participando de
reuniões com prefeitos do Estado.Não há informações de quando as
obras que estão em análise na CEF serão iniciadas. A governadora,
durante a reunião com a presidente Dilma Rousseff, na última
terça-feira, em Fortaleza-CE, exigiu agilidade do Governo Federal na
liberação de recursos do PAC Seca. O que mais nós pedimos foi agilidade
na liberação dos recursos. Estamos com R$ 250 milhões já aprovados em
projetos, mas há outras ações que podemos sugerir, disse.
saiba mais
O
encontro entre a governadora e a presidente ocorreu durante a 17ª
reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Na ocasião, a presidente anunciou a
ampliação de medidas emergenciais para reduzir os impactos negativos
causados pela estiagem, considerada a pior dos últimos 50 anos. Entre as
iniciativas está o aumento da oferta de água por meio de carros-pipa e a
construção de cisternas. Segundo ela, as medidas emergenciais
apresentadas pelo governo desde o início da seca devem chegar a R$ 9
bilhões.Mas o anúncio não agradou a todos. De acordo com o
presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do
Norte (Faern), José Vieira, o pacote divulgado por Dilma Rousseff
demonstra falta de sensibilidade com os produtores. O que foi
anunciado é uma série de medidas que não ajuda o pequeno produtor. O
rebanho não será salvo. Não há nada de concreto que beneficie os
agricultores. É apenas assistencialismo, disse.No mês passado, a
Faern já havia solicitado o aval do Governo do Estado para um
empréstimo de R$ 235 milhões. Além disso, a Faern estima em R$ 15
milhões o investimento necessário para instalar todos os poços tubulares
já perfurados no Estado. As reivindicações fazem parte do relatório
elaborado pelo órgão após a expedição Retratos da Seca. As perdas com a
seca geram números preocupantes. A estiagem dura 19 meses e 30% do
rebanho potiguar já foi dizimado. Na lavoura, a secretaria de Estado da
Agricultura, Pecuária e Pesca (Sape) estima uma queda de 70% na
produção. São quase 500 mil pessoas afetadas diretamente pela estiagem.
Agricultores fazem protesto no Agreste paraibano
Mobilizados
pela Associação dos Mutuários de Crédito Rural do Estado da Paraíba,
pequenos produtores rurais fizeram um protesto inusitado ontem na cidade
de Guarabira, no Agreste paraibano. Eles jogaram duas dezenas de
carcaça de gado morto pela seca em frente à agência do Banco do
Nordeste. Os manifestantes portavam faixas pedindo a suspensão dos
processos de execução de dívidas e o perdão daquelas com valores até R$
35 mil.O protesto foi convocado no dia 15 de março, quando a
Associação enviou uma carta á presidenta Dilma relatando o drama vivido
pelos agricultores alvos dos processos do BNB. Na carta, cujo título é
Banco do Nordeste toma do pobre para dar aos ricos, cita casos de
empréstimos feitos em 1993, ainda no tempo do Cruzado, cujos valores
corrigidos são contestados pelos agricultores. Sem revelar nomes das
pessoas que não teriam como quitar as dívidas, e entidade cita um caso
que teria ocorrido no Rio Grande do Norte: Temos uma viúva na cidade de
Acari-RN. Seu esposo, de tanta pressão do BNB, foi ao suicido. O BNB,
achando pouco, executa na justiça esta pobre viúva, sem dó e piedade.Além
da extinção das execuções judiciais de baixo valor, eles reivindicam a
devolução das terras dos pequenos agricultores que fizeram empréstimo
até R$ 35 mil.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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