quarta-feira, 3 de abril de 2013
Mais água com aumento de 30% nos carros-pipa
Em sua primeira visita ao Ceará neste ano, a presidente Dilma Rousseff admitiu que os investimentos já feitos pelo governo federal não produziram os resultados esperados no combate à seca no semiárido, que já é a maior dos últimos 50 anos. Mas, ao fazer esta mea culpa, a chefe do Executivo federal anunciou um novo pacote de ações que surpreendeu os governadores nordestinos, presentes em Fortaleza, apresentando benefícios além do que vinha sendo reivindicado. Serão, a partir de agora, investidos R$ 9 bilhões pela União na mitigação dos efeitos da estiagem. E, garantiu que todas as perdas serão recompostas em um curto prazo.Anfitrião do evento, o governador Cid Gomes se mostrou impressionado com o pacote: "das reivindicações daqui, praticamente todas foram atendidas, e atendidas num grau de intensidade até maior do que nós demandávamos", assinalou.Esta foi a terceira reunião de governadores, em um ano, em que a questão da seca foi tratada como prioritária. No encontro de ontem, a presidente disse reafirmar "a parceria incondicional do governo federal com a população nordestina". "Em razão desse compromisso, nós do governo federal não poupamos nem esforços nem recursos para minorar o impacto e os efeitos da seca sobre as populações atingidas por ela", defendeu.Do ano passado até o momento, foram desembolsados pelo governo federal R$ 7,6 bilhões nas ações contra os efeitos da estiagem. De acordo com a presidente, apesar desse investimento não ter atingido os objetivos esperados, produziu um "resultado inequívoco", junto com outras políticas sociais do governo, de impedir que se repetisse o quadro de saques em comércios locais, de êxodo rural e fome, comuns em secas anteriores. "No que se refere à população, nós fomos bem sucedidos".Já a principal falha apontada diz respeito à sustentabilidade dos rebanhos. A falta de comida para o gado fez com que grande parte destes rebanhos morresse na região. As ações, portanto, darão reforço nesta esfera produtiva. "Nós sabemos também que devemos não só prorrogar as medidas, mas ampliá-las, introduzir outras e intensificá-las pelo fato de que todas as avaliações - e vai ser feita avaliação aqui sobre as perspectivas para os próximos meses - é que ainda nós teremos um período de estiagem e as chuvas não vão voltar a cair com a intensidade necessária para a recuperação da atividade produtiva aqui na região", analisou Rousseff.
MedidasUma das principais demandas dos governadores era de que não houvesse uma quebra na oferta do benefício Garantia Safra, já que o programa de 2012 acabaria em março e o pagamento do de 2013 só teria início em julho próximo.Dilma assegurou que o programa, que garante de R$ 140 a R$ 155 mensais por família, a partir de agora, será contínuo, até enquanto perdurarem os efeitos da seca. Também desta forma será o Bolsa Estiagem, que permite um benefício de R$ 80 por família, e que terá incorporados mais 361,5 mil beneficiários. Somente no Ceará, 400 mil famílias são contempladas com os dois programas do governo federal.Dilma também anunciou como medida emergencial o aumento da oferta de água na região, através da ampliação em 30% do número de carros-pipa, que passam a 4.746 para 6.170, de recuperação e novas perfurações de poços, construção de mais cisternas na região (para consumo humano e para produção) e reequipamento do Exército, cuja ação na logística dos carros-pipa foi destacada pela presidente, não só pela eficiência, mas por evitar que fosse feito uso político da ação."As cisternas de produção são estratégicas nesse momento, que vamos ter de iniciar dois processos, que é salvar os rebanhos existentes e nos preparar para ter de fato uma estrutura mais robusta para não ter a cada seca uma perda de rebanhos como houve desta vez".
TecnologiaA chefe do Executivo federal defendeu a tecnologia como principal ferramenta de combate aos efeitos da seca. Ele solicitou o apoio das universidades estaduais, dos centros de pesquisa, da Embrapa, para ver alternativas de produção na região. "Todos sabem que, nos últimos dez anos, o Nordeste cresceu muito mais do que o Brasil e que nós não podemos nos dar ao luxo de investir recursos aqui e deixar que eles escorram pelo ralo quando houver seca. A seca é uma realidade, assim como os países das zonas frias convivem com o inverno. Nós vamos conviver com a seca, mas conviver com capacidade de superá-la, preveni-la e superá-la".
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VOLTE LOGO!
PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AREIA BRANCA-RN
MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
Nenhum comentário:
Postar um comentário