terça-feira, 16 de abril de 2013
Governo propõe salário mínimo de R$ 719 em 2014
O governo federal prevê que o salário mínimo aumente para R$ 719,48 no próximo ano. A cifra representa um crescimento de 6,11% sobre o valor atual, que é de R$ 678. A proposta faz parte do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2014, a qual foi enviado, ontem, pelo Executivo, ao Congresso Nacional. Ela ainda precisa ser votado pelos parlamentares.O valor proposto para 2014 ainda pode sofrer modificação, para baixo ou para cima, com base nos parâmetros estabelecidos para sua correção. Isso porque as regras da política de reajuste do salário mínimo estabelecem que, até 2015, o aumento será feito a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, além da variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.Dessa forma, a previsão do governo para o salário mínimo em 2014 pode aumentar ou diminuir caso sejam revisados os dados de crescimento do PIB de 2012 ou a inflação deste ano medida pelo INPC.
Para 2015Além de 2014, a proposta também informa a previsão do salário mínimo para 2015 (R$ 778,17) e para 2016, quando deve atingir R$ 849,78. O documento prevê, ainda, que a massa salarial nominal tenha uma variação média de 12,34% no ano que vem. Para este ano, a expectativa da equipe econômica para a massa salarial é de 11,64%.
PIB com expansão de 4,5%
O PLDO também prevê um crescimento real de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 4,5% para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, indicador oficial da inflação). O documento indica taxa Selic de 7,25% em dezembro de 2014.
O PLDO traz previsão de crescimento real de 3,5% para o PIB neste ano. Em 2015, a estimativa é de 5% de alta e, para 2016, de 4,5% de elevação para o PIB. Ainda para 2013, a estimativa é que o IPCA fique em 5,2%, passando para o centro da meta deA taxa Selic apresentada é de 7,25% em dezembro de 2013, enquanto a previsão para a dívida líquida do setor público é de 33,4% do PIB neste ano. Para 2014, a previsão para a dívida líquida alcança 30,9% do PIB. Quanto ao IGP-DI (Índice GeraDisponibilidade Interna),o PLDO mostra uma estimativa de 5%. A taxa de câmbio média indicada no mesmo documento é de R$ 2,04.
Superávit primário
Para evitar o que ocorreu nos últimos anos, quando a União teve que fazer um esforço fiscal maior para cobrir a meta de superávit de estados e municípios, o PLDO para 2014 tira a obrigação legal do governo federal de compensar os resultados a menor dos entes da federação. O PLDO fixou em R$ 167,4 bilhões (3,1% do PIB) o valor do superávit primário do setor público Desse total, o governo central - que reúne Tesouro, Banco Central e Previdência Social - ficará responsável por uma economia de R$ 116,1 bilhões, ou seja, 2,15% do PIB. Estados e municípios terão que fazer um superávit de R$ 51,2 bilhões, o que equivale a 0,95% do Produto Interno Bruto.
AbatimentoO governo estabeleceu que podem ser abatidos da meta até R$ 67 bilhões com gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com desonerações tributárias.
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Sinalização pressiona preços
O risco da inflação inercial é o grande problema quando os índices inflacionários aumentam muito. As pessoas, as empresas, passam a elevar seus preços, sem base nos custos, mas apenas na inflação. Ao se anunciar qualquer aumento, como a sinalização do salário mínimo, por exemplo, gera-se uma inflação futura e, consequentemente, uma bola de neve. Daí o alerta dos economistas, para que o governo volte a trabalhar com os índices do centro da meta de inflação (de 4,5%) e não do limite máximo (de 6,5), como vem fazendo. A continuar dessa forma, qualquer alta inesperada nos preços do petróleo, do câmbio, por exemplos, qualquer crise nova na Europa, na Coreia do Norte, leva a inflação para os ares. O remédio para isso (inflação) é o governo buscar ser mais conservador e deixar de se preocupar tanto com sua imagem perante a população. Ele (governo) sabe que se apertar muito, reduz o crescimento econômico e os níveis de emprego caem. E se isso acontecer, a insatisfação popular aflora. Portanto, avalio que, se o Banco Central não elevar em 0,25 ponto percentual a taxa Selic, hoje, ele irá, pelo menos, sinalizar com viés de alta dos juros. Se não o fizer, dará mostras de que está refém do governo, que está aceitando a inflação e esquecendo a sua única meta. A função do Banco Central é cuidar da inflação. Crescimento econômico é preocupação do governo, que deve tratá-lo de forma estratégica, com mais planejamento e não com ações pontuais. Estou de fato preocupado com a falta de planejamento do governo atual.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus,
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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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