sexta-feira, 19 de abril de 2013

Empregos devem voltar até maio

  
A presidente da Petrobras, Graça Foster, assegurou ontem que a Petrobras não retraiu os investimentos da empresa no Rio Grande do Norte e que as contratações de novas empresas terceirizadas, em Mossoró e região, até o fim de abril, significam a retomada dos empregos já a partir de maio. Nos últimos meses foram homologadas mais de mil demissões por empresas de manutenção e montagem que quebraram contratos com a Petrobras. A onda de demissões gerou incertezas quanto ao futuro da estatal do petróleo no estado.A reunião, solicitada pelo presidente da Câmara dos deputados, Henrique Eduardo Alves, após uma audiência pública sobre a crise decorrente das demissões em Mossoró, contou com todos os deputados federais do Rio Grande do Norte, mais o senador José Agripino e representantes da Assembleia Legislativa e das câmaras de vereadores de Mossoró e Natal, além do presidente da Fecam, José Silveira Júnior. Empresários e representantes dos petroleiros também participaram do encontro.Além da presidente da Petrobras, estavam presentes os diretores de Exploração e Produção, José Miranda Formigli, de Gás e Energia, José Alcides Santoro, e de Abastecimento, José Carlos Cosenza. Durante o encontro, os diretores responderam questionamentos dos parlamentares, da governadora Rosalba Ciarlini e da Prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, que entregou a “Carta de Mossoró”, um documento externando as preocupações expostas à classe política durante a audiência pública sobre a Petrobras, realizada no último dia 12 de abril na Câmara Municipal. 
Seca 
Rosalba Ciarlini acrescentou que a crise econômica local gerada em decorrência das demissões ainda tem o viés da seca agravada pela falta de água até para beber na região. Atendendo a uma sugestão da deputada Sandra Rosado, a presidente da Petrobras disponibilizou 100 poços que estão tamponados para o abastecimento humano. Outros 40 já foram instalados com este objetivo.A presidente da Petrobras sinalizou que a empresa vai permanecer investindo na região. “A prova disso é que vamos construir um novo oleoduto entre Mossoró e Guamaré com vida útil estimada para os próximos 20 anos”, ressaltou Graça Foster. A obra deverá gerar 600 novos empregos. A presidente confirmou que vai ao Rio Grande do Norte, até o final de junho, para inaugurar o sistema de injeção de vapor da Termoaçu nos campos de Estreito e Alto do Rodrigues onde a extração de óleo aumentou com o novo sistema.Solução semelhante, só que de injeção de água, está em implantação no campo de Canto do Amaro, em Mossoró, de onde sai a maior produção de petróleo em terra do país. No local também estão sendo perfurados novos poços. “Mas ainda vamos precisar de um salto em terra e no mar”, disse Graça Foster. O leilão, previsto para outubro, de 20 novos blocos; anunciados pela Agência Nacional do Petróleo,  em terras potiguares, onde a empresa já atua, e a injeção de água na plataforma de Ubarana, no mar, foram os exemplos citados pela presidente da Petrobras. 
Pretroleiros preveem melhorias a médio prazo 
Para o presidente do Sindicato dos Petroleiros em Mossoró, Pedro Idalino, as  ações anunciadas pela Petrobras amenizam o impacto causado pelas demissões na região. Os resultados, no entanto, só serão vistos a médio prazo, diz. “As prestadoras de serviço precisam de um tempo para recontratar os trabalhadores”, exemplifica. O baque sofrido pela economia de Mossoró foi tema de pronunciamento na Câmara de Deputados em Brasília, de audiência pública em Mossoró, e será discutido hoje em audiência pública na Câmara dos Vereadores em Natal. “A estatal continuará investindo no RN e disse inclusive que há data para recontratar os terceirizados dispensados no último ano”, disse a deputada federal Sandra Rosado.As ações anunciadas pela presidente da Petrobras, Graça Foster, não são fortes, porém, o suficiente para reaquecer a exploração de petróleo no estado, afirma Jean Paul Prates, diretor-geral do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE) e ex-secretário de Energia do RN. “Os projetos são de manutenção e revitalização, mas o cenário geral ainda é de desaquecimento. A Petrobras não voltará a investir maciçamente no Rio Grande do Norte, a não ser que tenha uma mega surpresa com a exploração de novos poços. A estatal pode melhorar um pouco o nível de investimento, mas a prioridade hoje são as bacias do sudeste. Isso tem que está muito claro para todo mundo”, diz Prates.A desaceleração da atividade petrolífera no estado tem provocado, segundo o Sindicato dos Petroleiros, uma onda de demissões em Mossoró e impactado a economia local. Os hotéis de Mossoró foram os primeiros a sentir os efeitos. A taxa de ocupação dos hotéis caiu até 55% nos últimos dois anos, segundo o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Mossoró. Outros segmentos, de acordo como a Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró, também estão registrando baixa, em função da demissão dos terceirizados. O Estado, de acordo com Prates, não teria se preparado para uma baixa deste tipo. “Normalmente é muito difícil que regiões produtoras de petróleo e gás tenham consciência de se preparar para o ocaso dos campos petrolíferos”, afirmou. “Normalmente, o que se vive é  a graça e a glória de se beneficiar com os royalties até que venha um alerta qualquer como esse”. 
Campos maduros não inviabilizam investimentos 
Os campos maduros de petróleo, com produção reduzida de 100 mil para 70 mil barris na bacia potiguar, não inviabilizam a presença da Petrobras no estado, reafirmou Graça Foster. A estrutura já existente e o baixo custo de produção permitem que a Petrobras mantenha os investimentos sem haver desequilíbrio nas contas nem nas parcerias sociais realizadas pela empresa no Rio Grande do Norte.Os números sobre investimentos, arrecadação, impostos, royalties,  custeio e até de licenças ambientais, apresentados pela diretoria da empresa, convenceram a maioria dos parlamentares de que a transição será curta. “Estávamos apreensivos com os relatos que ouvimos, mas este encontro nos tranquilizou e até nos sinalizou com novas perspectivas”, disse o deputado Henrique Eduardo Alves ao término do encontro.  O presidente da Câmara acredita que o estado ainda contará com a presença da Petrobras por muitos anos, diante das informações de que a empresa dispõe de reservas estimadas em 250 milhões de barris em terra, e 150 milhões no mar da bacia potiguar.Ao reconhecer o empenho e união da bancada potiguar em defesa da Petrobras e dos investimentos da empresa no Rio Grande do Norte, Graça Foster assegurou que a prioridade da Petrobras é o pré-sal,  onde a empresa concentra investimentos na exploração de óleo para se capitalizar e ampliar os investimentos em novos projetos.
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança