sexta-feira, 26 de abril de 2013
Desemprego sobe pelo 3º mês; rendimento cai
Pelo terceiro mês consecutivo, o desemprego voltou a crescer na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), enquanto o nível ocupacional tornou a cair. O comportamento negativo do mercado de trabalho local é reforçado pela queda do rendimento médio real.Em março de 2013 a taxa de desemprego chegou a 8,9% da População Economicamente Ativa (PEA), aumentando 0,4 ponto percentual em comparação com o índice de fevereiro (8,5%). Em janeiro desse ano a taxa foi 8,1%, sinalizando a primeira alta face a dezembro do ano passado (7,7%) e interrompendo uma trajetória de queda do desemprego iniciada em agosto de 2012.Em números absolutos, o contingente de desempregados na RMF totalizou 161 mil pessoas em março de 2013 - 6 mil a mais em comparação ao mês anterior (155 mil) e 12 mil a menos comparativamente ao mês de março de 2012 (173 mil).Enquanto isso foram fechados 28 mil postos de trabalho na RMF, o que fez o número de ocupados cair de 1,67 milhão, em fevereiro, para 1,64 milhão de pessoas, em março. O cenário só não ficou pior porque no mesmo período a população que compunha a força de trabalho da região decresceu em 22 mil pessoas, de 1,82 milhão para 1,80 milhão, entre nos meses de fevereiro e março.Os dados constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT).O estudo aponta ainda que o tempo médio de procura por trabalho na RMF caiu no mesmo período para 29 semanas - uma a menos em relação a fevereiro. Para Ediran Teixeira, coordenador da pesquisa pelo Dieese, a redução é também um sinal de precarização do mercado de trabalho local. "Essa queda no tempo de procura, apesar de ter um aspecto positivo, também está relacionada a rotatividade do mercado de trabalho. Considerando que houve redução da renda, sinaliza ainda que o mercado está dispensando trabalhadores que recebiam salários maiores e contratando novos por salários menores", afirma ele.Para Mardônio Costa, analista de mercado do IDT, a situação não deve ser vista de forma tão catastrófica. Ele acredita que o mercado continua aquecido, mas num ritmo menor, em função da sazonalidade."Esse é o mesmo comportamento sazonal de todo início de ano. Até meados de maio o mercado de trabalho tem essa característica de crescimento da taxa de desemprego. É um efeito que se repete esse ano, mas com taxa menor", argumenta.
Renda recua para todos
Em fevereiro de 2013, o rendimento médio real caiu em 3,2% para os ocupados e 2,7% para os assalariados, passando a equivaler a R$ 1.014 e R$ 1.068, respectivamente. A massa de rendimentos reais reduziu em fevereiro em 4,7% para os ocupados e em 3,3% para os assalariados.Analisando a série histórica da PED, o estudo revela ainda que embora o aumento do rendimento médio real tenha crescido mais para a parcela 10% mais pobre da população do que para os 10% mais ricos, tal elevação não foi suficiente para que acontecesse uma redução d a desigualdade social entre os trabalhadores da Região Metropolitana de Fortaleza."Entre os meses de dezembro do ano de 2008 e fevereiro de 2013 os trabalhadores 10% mais pobres tiveram um ganho de rendimento de 30,7%, com elevação de R$ 231 para R$ 302. Enquanto isso, os 10% mais ricos tiveram crescimento nos seus rendimentos de R$ 1.846 para R$ 2 mil - equivalente a 8,3% de alta. Mesmo assim a diferença entre os ganhos dos mais pobres e dos mais ricos aumentou de R$ 1.615 para R$ 1.698 durante esse período. Isso mostra que essa diferença de percentual (30,7% para os 10% mais pobres e 8,3% para os 10% mais ricos) não tem sido suficiente para reduzir a desigualdade entre eles", constata Ediran Teixeira, do Dieese.
28 mil postos de trabalho foram fechadosDentre os setores econômicos, apenas os Serviços apresentaram expansão na oferta de vagas, com a criação de 9 mil ocupações entre fevereiro e março, passando de 754 mil para 763 mil pessoas ocupadas no mês. Dos 28 mil postos fechados no mês, a indústria eliminou 18 mil vagas, passando de 329 mil para 311 mil ocupados.Já o comércio e reparação de veículos perderam outras 17 mil ocupações (de 408 mil para 391 mil pessoas) e a construção civil declinou em dois mil postos (de 145 mil para 143 mil). No longo prazo, porém, o setor de Serviços foi o que mais eliminou postos de trabalho entre março de 2012 a março de 2013. Foram 38 mil vagas a menos no acumulado do ano.
FormalizaçãoA PED de março indica que houve redução no emprego assalariado com a perda de 19 mil vagas entre fevereiro e março. A queda foi motivada pelo fechamento de 14 mil postos no setor privado, sendo 11 com carteira e 3 mil sem carteira.Considerando, entretanto, o comparativo com igual mês do ano passado, o estudo revela o fechamento de 17 mil ocupações sem carteira assinada contra a geração de 37 mil vagas com carteira. Já no setor público foram fechadas 5 mil vagas no mês e 11 mil em relação a março do ano passado. Considerando a série histórica da PED, desde dezembro de 2008 até fevereiro de 2013, o levantamento mostra que houve crescimento da formalização no mercado de trabalho da RMF. (AC)
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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MINHA CIDADE -
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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