sábado, 23 de março de 2013

Petrobras diz que mantém interesse em investir no RN

 
Acusada pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte de reduzir os investimentos em exploração e provocar a demissão de milhares de terceirizados no estado, a Petrobras afirmou ontem, através de nota , que "possui interesse em se manter na região e por esse motivo continua investindo em projetos de desenvolvimento de produção e atividades de exploração de petróleo na Bacia Potiguar". A companhia, que não divulgou o valor a ser investido este ano no RN, afirmou que os investimentos realizados nos últimos anos estão voltados para a instalação de projetos de recuperação da produção e também para a perfuração de novos poços - o que poderá reaquecer a atividade petrolífera, em baixa no estado.
A desaceleração da produção de petróleo no RN é apontada por representantes dos setores de comércio e serviços como responsável por uma onda de demissões em Mossoró. Só o Sindicato dos Petroleiros do RN homologou 1.130 demissões de terceirizados da Petrobras no último ano. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e o dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários também homologaram demissões.
A economia já sente os efeitos dessa desaceleração. Os hotéis em Mossoró, cuja clientela é formada principalmente por pessoas que trabalham na indústria do petróleo, registram queda na taxa de ocupação de até 55% em dois anos, segundo o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Mossoró. "Restaurantes, supermercados e farmácias devem ser os próximos a sentir os efeitos", afirma Alexandrino Lima, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró.
O problema, segundo uma fonte ligada à Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, teria se agravado com a saída da Skanska de Mossoró. A multinacional que atua na indústria do petróleo, gás, mineração, energia e infraestrutura e está presente no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela, teria desistido de prestar serviço à estatal, rescindido o contrato e demitido parte dos petroleiros terceirizados. Procurada pela reportagem, a empresa afirmou que "como empresa contratada, mantém cláusula de sigilo que impede a divulgação de informações de contratos junto à Petrobras".
O baque sofrido pela economia de Mossoró e que foi tema de pronunciamento na Câmara de Deputados em Brasília, na semana passada, mobilizou também várias entidades no estado.
O Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Município solicitou uma audiência com a prefeita de Mossoró, Cláudia Regina. Fernando Mineiro, deputado estadual membro de comissão de Energia da Assembleia Legislativa, se reuniu ontem com o Sindicato dos Petroleiros do RN e a Redepetro, que reúne empresas que atuam na cadeia de petróleo, para discutir o problema. "Esse não é um problema só de Mossoró. É um problema do Rio Grande do Norte", afirmou Mineiro. A demissão dos terceirizados também foi discutida na reunião de diretoria da Federação das Indústrias do RN (Fiern). 

Apetite por novos blocos é mantido em sigilo 
A Petrobras não respondeu se participará da 11ª licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás do país - espécie de leilão de 'campos petrolíferos' - agendada para maio pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). A informação, segundo a assessoria de comunicação da estatal, é considerada estratégica. A companhia, no entanto, afirmou em fevereiro de 2012, que aposta na aquisição de novas áreas para alavancar a produção petrolífera no Rio Grande do Norte e que perfurará o primeiro poço de petróleo em águas profundas no Estado ainda neste semestre. Outros dois serão perfurados em 2014.Para Doryan Filgueira, presidente da Rede Petro, o quadro de demissões dos petroleiros terceirizados pode ser revertido com a descoberta e exploração de novas reservas no estado. O Rio Grande do Norte, que está entre os maiores produtores de petróleo em terra do país, é o quarto com maior oferta de áreas (em quilômetros quadrados) no leilão da ANP.Sandra Cavalcanti, gerente da Unidade de Economia e Estatística da Fiern, acredita que a produção voltará a subir e diz que o problema envolvendo os terceirizados não é tão ruim quanto se imagina. "Apesar das demissões homologadas pelos sindicatos, a cadeia de petróleo fechou o ano de 2012 contratando mais do demitindo". A atividade, reconhece Sandra, fechou o primeiro bimestre de 2013 com um saldo de empregos negativos, "mas o quadro não é tão grave quanto dizem", afirma."A indústria de petróleo é muito dinâmica e a mobilidade de postos de trabalho entre unidades operacionais é um fato normal e atende as necessidades dos projetos em desenvolvimento na companhia. Em 2009, a Petrobras no Rio Grande do Norte, contava com 2.543 empregados e atualmente são 2.826", comparou a companhia, que não registrou baixa no quadro de concursados.A deputada federal Sandra Rosado, natural de Mossoró, quer mais respostas, e já solicitou uma audiência - ainda sem data definida - com a presidente da Petrobras, Graça Foster, para tentar reverter a situação.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança