quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Gurgel afirma que não decidiu investigar Lula

 
 O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, divulgou uma nota, ontem, negando que já tenha decidido investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na acusação feita pelo operador do mensalão, Marcos Valério, desmentido assim a informação veiculada no "Estado de S. Paulo"."A secretaria de comunicação do Ministério Público Federal informa que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério, pois aguardava o término do julgamento da AP 470 (mensalão). Esclarece ainda que somente após a análise poderá informar o que será feito com o material. Portanto, não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação do caso", informa o Ministério Público Federal.
Na terça, Gurgel disse que provavelmente enviará à primeira instância o depoimento de Valério de Souza no qual ele diz que recursos do esquema foram utilizados para pagar despesas pessoas de Lula. Como ex-presidente, o petista não têm mais o chamado foro privilegiado, que restringe investigações e processos contra autoridades a instâncias superiores da Justiça.
Caberá então a procuradores que atuam na primeira instância da Justiça avaliar se abrem uma investigação contra Lula ou se arquivam o caso, se entenderem que não havia indícios contra ele. Em dezembro, Gurgel já havia dito que, caso algo fosse encontrado em relação a Lula, o caso seria "encaminhado à Procuradoria da República de primeiro grau".
Assim que recebeu as informações de Valério, no segundo semestre do ano passado, Gurgel decidiu não fazer nada até o final do julgamento do mensalão, que terminou em dezembro com 25 condenados, entre eles o próprio Valério e o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Na avaliação das duas procuradoras da República que tomaram o novo depoimento de Valério, e do próprio Roberto Gurgel, não haveria nenhum fato bombástico, apenas informações que confirmariam o que foi denunciado ao STF.
A única informação nova seria a de que recursos provenientes do Banco Rural teriam sido usados não só para alimentar o esquema, mas também para pagar contas pessoais de Lula.
O ex-presidente tem evitado se manifestar, mas disse que as declarações de Valério são mentirosas. No fim do julgamento do mensalão, o procurador-geral chamou Marcos Valério de "jogador", mas argumentou que nada deixaria ser investigado. 
AnáliseGurgel, ainda segundo sua assessoria, iniciará na próxima semana a análise do depoimento de Valério prestado em setembro.
Mas uma fonte familiarizada com o assunto disse, sob a condição de anonimato, que Roberto Gurgel, que está em férias e retorna ao trabalho na próxima semana, enviará mesmo o caso à primeira instância. A fonte ponderou, apenas, que isso, por si só, não significa que vá ocorrer uma investigação.
Segundo informações divulgadas pelo "Estado de S. Paulo", Valério disse no depoimento que Lula sabia das negociações do esquema de compra de apoio político no Congresso.
A assessoria de Lula afirmou que ele não irá se manifestar até uma decisão oficial de Gurgel. Já o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, divulgou nota lamentando o teor da reportagem do jornal. 
AbsurdoO presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse ontem que seria um "absurdo" uma nova investigação sobre o suposto envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mensalão. De acordo com o petista, este é "um tema já exaustivamente investigado" e o "prudente seria mandar isso para o arquivo". 
Imprescindível 
Já o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou que uma investigação do MPF sobre Lula é "imprescindível", "porque o País não pode viver com esse esqueleto no armário, essa suspeita permanente. A sociedade precisa de uma resposta".
Para o tucano, há duas hipóteses para o caso: se a eventual investigação não der em nada, Lula usará o episódio a seu favor; se as denúncias forem comprovadas, "cria-se uma situação não apenas de constrangimento, mas de desgaste irreparável para o PT". 
 Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



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Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



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Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança