Congresso prepara covardia
O Congresso Nacional promove hoje sessão para examinar 3.060 vetos presidenciais acumulados na pauta. A medida, inédita no Parlamento brasileiro, visa a cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), expressa em liminar concedida pelo ministro Luiz Fux, e limpar a pauta de vetos para votar outras matérias.
A liminar foi concedida na segunda-feira em atenção a mandado de segurança impetrado pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ). A ação questiona a decisão dos congressistas de passar na frente dos demais vetos à lei dos royalties, que seria votado em regime de urgência. Com a determinação do STF, não pôde ser analisado ontem o veto da presidenta Dilma, que garante os recursos dos contratos já licitados aos estados produtores de petróleo.
Representantes dos estados não produtores, o senador Wellington Dias (PT-PI) disse acreditar que a maioria dos deputados e senadores está disposta a manter os 2.820 vetos relativos a outros projetos, como mera formalidade para facilitar o exame dos 140 dispositivos suprimidos por Dilma quando da sanção do projeto dos royalties, de modo a derrubar esses vetos.
“A rigor o que representa essa decisão do ministro Fux, tranca a pauta. O que nós estamos fazendo é votar todos, um a um, para no fim chegarmos ao que nós queremos, que é votar o dos royalties. Nós queríamos destacá-lo para não votar todos desse jeito, mas, já que não é possível, vamos votar todos”, disse.
O senador fluminense Lindbergh Farias (PT) contestou e disse ser necessário uma comissão mista para cada veto. Já Molon protestou: “É um escândalo. Será uma violação de todas as regras. Vamos à Justiça novamente”.
Marcada para o meio-dia, a votação será secreta e em cédulas de papel. Serão mais de 400 páginas para votar os mais de três mil vetos.
JUSTIÇA
Reunida ontem à noite, a bancada fluminense no Congresso concluiu que não há nada a fazer contra o atropelo imposto pela maioria dos deputados e senadores, representantes dos estados não produtores.
O governador Sérgio Cabral ressaltou a autonomia do Congresso para analisar os vetos, mas afirmou que continuará lutando pelo direito constitucional do estado sobre os royalties dos contratos já licitados. Caso o veto seja derrubado, o Estado do Rio já tem pronta uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin).
Já o Congresso ingressou ontem no STF com um pedido de retratação da liminar expedida pelo ministro Fux e que o plenário do Supremo analise a questão.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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