Remédios vão ficar, em média, 35% mais baratos se uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) se for promulgada pelo Congresso Nacional. A iniciativa foi aprovada ontem pela na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, proibindo a cobrança de impostos sobre todos os medicamentos de uso humano que circulam no país. O Captopril de 25 mg, por exemplo, indicado para hipertensão arterial e insuficiência cardíaca, encontrado nas drogarias por R$ 25,34, passaria a custar R$ 16,75 com a redução dos impostos.
DIFERENÇA NO BOLSO
A babá Selma José da Silva, 36 anos, gasta cerca de R$200 por mês com remédios para gastrite, resfriados e dor de cabeça. Ela, que ainda compra remédio para a filha, conta ainda que o marido tem despesas maiores com medicamentos, por conta de problemas de audição.
Para o administrador Vincenzo Meliande, 62, a redução é fundamental, principalmente para quem tem mais de 60 anos. “Acabo gastando muito com remédios. Só por causa da pressão, são R$120 por mês, fora os extras”, afirma.
Gaste menos nas farmácias
Com a PEC aprovada ou não, o brasileiro tem algumas boas práticas que podem ajudar na compra de medicamentos. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) diz que pesquisa e comparação de preços em diferentes redes de farmácias e drogarias é o primeiro passo para gastar menos na hora de comprar.
O uso da internet, para verificar cobrança de taxa de entrega e compras virtuais, e a consulta por genéricos também são aconselhados pela entidade. Além disso, é importante considerar, junto com o médico, o uso de remédios que fazem parte do Programa Farmácia Popular.
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Impostos encarecem a compra
Tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que são embutidos no valor dos remédios, seriam excluídos, caso a PEC entre em vigor.
O senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator da matéria, porém, retirou da proposta original o Imposto Sobre Importação (II). Segundo ele, isso afetaria acordos comerciais estabelecidos pelo Brasil com parceiros do Mercosul. Mesmo com essas restrições, o relator considerou a PEC “de grande valia para reduzir a pesada carga fiscal”.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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