sábado, 17 de novembro de 2012
Maluf terá que devolver R$ 21 mi
A Corte de Jersey, paraíso fiscal britânico, condenou o deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP-SP) a devolver pelo menos R$ 21,7 milhões (10,5 milhões de dólares) desviados dos cofres públicos da capital paulista em 1998, época em que seu aliado Celso Pitta administrava a cidade. A sentença final do processo foi divulgada ontem pelo órgão judiciário e ainda cabe recurso.
Os magistrados aceitaram a argumentação dos advogados da prefeitura de que duas empresas offshore ligadas ao ex-prefeito e a seu filho, Flávio Maluf, foram usadas como instrumento de lavagem de dinheiro. A rota do desvio de recursos envolvia empresas brasileiras responsáveis pela construção de obras contratadas pela prefeitura paulista, contas em Nova York e pagamento final no Deutsche Bank de Jersey.
O procurador-geral do município, Celso Augusto Coccaro Filho, classificou a decisão como inédita entre os municípios brasileiros e lembrou que os juízes ainda definirão o valor dos juros a serem pagos pelo ex-prefeito, que terão função não apenas de recomposição monetária, mas também punitiva.
Os 10,5 milhões de dólares citados na sentença são referentes aos valores à época. "Com a aplicação dos juros compostos, aplicados em caso de fraude, o valor a ser restituído deve chegar a 32 milhões de dólares (aproximadamente R$ 66,2 milhões)", disse o procurador-geral, lembrando que o município de São Paulo já conseguiu bloquear pelo menos 22 milhões de dólares da conta mantida pela família Maluf no exterior.
Caso obtenha na Justiça o volume máximo de juros, a prefeitura deverá buscar os 10 milhões de dólares restantes em outros bens da família do político paulistano. Maluf sempre negou que tivesse contas fora do país e argumentou que sua gestão havia sido aprovada pelo Tribunal de Contas. No processo, advogados de defesa chegaram a informar que o político tinha interesse "direto ou indireto" nas duas empresas offshore usadas para o desvio, mas depois negaram o fato e atribuíram a gestão das empresas a Flávio, filho do ex-prefeito.
A assessoria de imprensa de Paulo Maluf divulgou nota ontem em que afirma que o processo na ilha de Jersey deixa claro que o ex-prefeito não é réu na ação. O texto volta a repetir que Maluf não tem conta no paraíso fiscal e que os recursos desviados não se referem ao período em que ele foi prefeito. Apesar de negar relação da ação com o ex-prefeito, a nota da assessoria afirma que o processo é ilegal pois, entre outros argumentos, deveria ocorrer no Brasil. A nota diz que cabe recurso da decisão, sinalizando que pode recorrer.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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