terça-feira, 23 de outubro de 2012

Menina atingida por ataque leva mais de 300 pontos


A mãe de Jennifer, Nisrin Shedid, beija a filha na UTI de um hospital em Beirute. Estilhaços de vidro atingiram todo o seu corpo após o atentado com um carro bomba na última sexta-feira.
Foto: Hussein Malla/AP
Jennifer Shedid acabara de chegar da escola e estava com fome. Assim que perguntou à irmã mais velha o que tinham para comer, uma explosão estremeceu todo o seu quarteirão e transformou o vidro do seu apartamento em navalhas voadoras que golpearam a menina de 10 anos da cabeça aos pés. O pai, Richard, subia as escadas do prédio após comprar pão. Ele pegou a filha nos braços e desceu correndo para a rua.
- Quando eu a carregava pelas escadas, ela tremia e dizia: “Por favor, papai, me salve.”
A explosão, que atingiu uma rua residencial em um bairro predominantemente cristão de Beirute, matou o brigadeiro-general Wissam al-Hassan, chefe do serviço de inteligência e um dos mais poderosos oponentes da Síria no Líbano. Uma foto da Associated Press, publicada em jornais de todo o mundo, mostrava a menina sendo carregada com ferimentos profundos na cabeça e no rosto, e seus tênis ensopados de sangue.
Na segunda-feira, ela permanece internada em um hospital com mais de 300 pontos espalhados pelo corpo, 90 deles na face e na cabeça, além de cerca de 50 nas mãos. Seus cabelos foram raspados e seu rosto estava inchado.
- Seu corpo estava todo cravado por vidros - disse Antoine Younan, médico que chefia o time responsável por Jennifer. Ela está em condições estáveis. As veias de sua mão direita, severamente atingida pelo vidro, estão cicatrizando e ela moveu seus dedos pela primeira vez. A menina passou por operações para remover os estilhaços de vidro, reparar suas veias e atar seus cortes.
A irmã de Jennifer, Jozianne, de 17 anos, sentada na recepção do hospital, relembrou a cena de sua casa logo após serem atingidas pela explosão.
- Quando abri os olhos vi que a maior parte do apartamento estava de cabeça para baixo. Eu fiquei em pé e comecei a gritar: “Jenny, Jenny”, mas ninguém respondia. Então eu a encontrei próximo a um sofá, coberta por escombros que caíram do teto - lembrou Jozianne, com um curativo sobre sua sobrancelha esquerda devido a um corte de vidro.
A mãe de Jennifer, Nisrin Shedid, estava trabalhando do outro lado da cidade, no bairro comercial de Hamra, quando recebeu uma mensagem pelo telefone sobre uma explosão em sua vizinhança. Ela pulou em um táxi, mas teve de descer e andar mais de um quilômetro de distância, pois os carros estavam sendo mantidos longe da cena da explosão para abrir caminho para as ambulâncias. Ela caminhou até o seu prédio e encontrou sua filha mais velha, Jozianne. Então recebeu uma ligação do hospital para onde Jennifer havia sido levada.
Horas após a sua chegada, a menina saiu da sala de operações e ela finalmente pôde ver sua filha vestindo uma camisola hospitalar verde.
- Eu olhei para ela. Meu coração se partiu - contou a jornalistas do lado de fora da Unidade de Tratamento Intensivo onde sua filha estava desde a sexta-feira.
Jennifer, a melhor aluna da sua turma do quinto ano, ama desenhar e tirar fotos com os celulares de seus pais e irmã. Ela não é muito fã de Ciências ou Matemática, mas ama ler e praticar esportes. Na segunda-feira, ela abriu os olhos após sua última operação e começou a comunicar pela primeira vez.
- Minha felicidade hoje está além de qualquer explicação - disse sua mãe, Nisrin.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança