sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Gilson Moura é citado em e-mail como beneficiário de empresa investigada


O nome do deputado estadual Gilson Moura, frequentemente ligado a Rychardson de Macedo Bernardo, apareceu pela primeira vez, de forma oficial, relacionado às investigações da Operação Pecado Capital. O deputado não faz parte do processo, nem tão pouco foi denunciado. Contudo, um email trocado entre dois réus, e interceptado pelo Ministério Público, cita Gilson Moura como suposto beneficiário de despesas pagas por uma das empresas de Rychardson. O e-mail foi lido ontem pelo juiz da 2a. Vara Federal, Walter Nunes, durante audiência. A mensagem é a mesma que motivou pedido de investigação à Polícia Federal por por parte do Ministério Público, conforme divulgado.Foi durante o interrogatório do acusado Acácio Forte que Walter Nunes fez um questionamento acerca da mensagem. Acácio foi sócio de Rhandson de Macedo Bernardo, irmão e suposto testa-de-ferro de Rychardson, na empresa Platinum Veículos. O contexto da mensagem é o seguinte: Acácio, recém-saído da sociedade, reclama do pouco lucro recebido na empresa. Rhandson responde da seguinte forma: "Você acha que esse dinheiro ficou com a gente? Pergunte como foi paga toda a campanha de Gilson. Pergunte a ele como foi quitado o carro dele e a casa que ele acabou de trocar", segundo o e-mail que está nos autos do processo e é utilizado como prova. Não foi dita a data da mensagem.
A mesma mensagem havia sido motivo de pedido de investigação por parte do Ministério Público Federal. Na última semana, o procurador Rodrigo Telles solicitou ao juiz Walter Nunes o envio dos processos 0007312-85.2011, 0007304-11.2011 e 0007305.2011, todos com quebras de sigilos e protegidos pelo segredo de Justiça, para a Polícia Federal.  A intenção é investigar "o envolvimento de deputado estadual com os acusados".
Ao ser questionado pelo juiz, Acácio Forte confirmou que o e-mail havia sido trocado entre ele e Rhandson de Macedo após o fim da sociedade. Contudo, disse não ter responsabilidade sobre o seu conteúdo. "Era o que ele dizia", explicou, em referência a Rhandson. Em outras palavras, segundo Acácio Forte, Rhandson sustentava que parte do dinheiro da Platinum Veículos foi dividido com o deputado Gilson Moura, mas ele - Acácio - não tem como garantir que isso é verdade. Rhandson decidiu não ser interrogado.
A Assessoria de Comunicação da Procuradoria Regional da República informou que há de fato um procedimento relativo à pessoa de Francisco Gilson de Moura, mas que corre sobe sigilo. Por isso, não é possível saber a data de início do procedimento ou o número, tampouco se já foi para a Justiça. Como se trata de suposto crime praticado por deputado estadual, há a prerrogativa de foro privilegiado e o caso só poderia ter seguimento no Tribunal Regional Federal, em Recife, caso haja indícios mais fortes de envolvimento.
Como a investigação já está em curso no âmbito da Polícia Federal, essa será uma das linhas de investigação acerca da Operação Pecado Capital. Como se sabe, a maioria das constatações do Ministério Público e das auditorias do Inmetro no Instituto de Pesos e Medidas do RN ainda está em investigação, segundo declarou o procurador federal Rodrigo Telles na semana passada.
Uma outra frente deve ser aberta a partir de agora. O procurador solicitou - e foi atendido pelo juiz - o envio de dados do processo da Operação Assepsia para 2a. Vara Federal. Telles disse que deve haver conexões entre as operações Pecado Capital e Assepsia, sem detalhar quais conexões porque o procedimento corre em sigilo. A Operação Assepsia diz respeito a supostas fraudes em licitações dentro da secretaria municipal de Saúde e tem como investigados o ex-secretário de Saúde, Thiago Trindade, o procurador municipal, Alexandre Magno de Souza, e diretores da Associação Marca. O processo está em curso na 8a. Vara Criminal e os dados devem ser enviados para a Justiça Federal.

Deputado diz que citações possuem motivação política
A citação do nome do deputado estadual Gilson Moura (PV), candidato a prefeito em Parnamirim, como um suposto beneficiário de despesas pagas pela Platinum -  empresa do esquema fraudulento investigado na operação "Pecado Capital" - não atrapalhou a programação da campanha eleitoral. No final da tarde de ontem, o deputado participou de uma caminhada no bairro Santos Reis. Prevista para começar às 17h, a movimentação foi iniciada depois das 18h30.
Gilson Moura não quis falar com a imprensa. Limitou-se a dizer: "Enviei uma nota. O que tinha que dizer, está nela. Procurem a minha assessora", disse enquanto caminhava ao lado de correlegionários e apoiadores da campanha. Coube ao atual vice-prefeito de Parnamirim e candidato a vice-prefeito na chapa de Gilson Moura, Epifânio Bezerra (PR), comentar o assunto. "Isso [as acusações] é coisa de gente despeitada", afirmou.
A notícia acerca da citação do deputado no interrogatório da Operação Pecado Capital foi publicada ainda pela manhã. À tarde, Gilson Moura enviou, por meio de sua Assessoria de Imprensa, uma nota respondendo ao que foi dito durante a audiência realizada na Justiça Federal.
A nota, entre outros pontos, afirma que a citação do seu nome a tão poucos dias das eleições tem intenções políticas. Além disso, asseverou que o patrimônio do deputado - citado no e-mail lido durante a audiência - foi adquirido através da própria renda familiar. "Para que fique claro: A minha casa e o meu carro são frutos da minha renda familiar e foram devidamente declarados à Receita Federal e à Justiça Eleitoral", disse a nota. E complementou: "Por que só agora, perto da eleição, aparece no processo um email que não é de minha autoria, nem enviado para mim, nem por mim, colocando em dúvida a origem dos meus bens?".

Esclarecimento
 Em respeito a população do Rio Grande do Norte e, em especial, ao Povo de Parnamirim, gostaria de esclarecer os seguintes fatos acerca de matéria publicada:
A Operação Pecado Capital foi deflagrada após dois anos de investigações, dezenas de depoimentos, quebras de sigilo bancário, fiscal e de telecomunicações e nenhum indicio de irregularidades foi encontrado contra mim. Diante disto não figuro como Parte nesse processo, nem tão pouco fui acusado de nenhum crime.
Estranha e coincidentemente a poucos dias das eleições onde concorro ao cargo de prefeito de Parnamirim contra o candidato patrocinado por um tradicional grupo político do Rio Grande do Norte e titular do desonroso título de prefeito mais processado do Estado, começam a vazar na Tribuna do Norte - que tem como um dos principais editores o secretário de comunicação do prefeito de Parnamirim - acusações infundadas contra a minha pessoa
Por que só agora, perto da eleição, aparece no processo um email que não é de minha autoria, nem enviado para mim, nem por mim, colocando em dúvida a origem dos meus bens?
Para que fique claro: A minha casa e o meu carro são frutos da minha renda familiar e foram devidamente declarados à Receita Federal e à Justiça Eleitoral.
Não tenho nenhuma dúvida de que estou sendo vítima de um processo político de difamação diante da real perspectiva da minha vitória em Parnamirim.
A desproporcional cobertura jornalística que é feita sobre mim acerca de um processo em que eu sequer sou parte não é isenta e comprova essa difamação. A omissão desse mesmo veículo de comunicação quando o assunto são as dezenas de processos a que responde o atual prefeito de Parnamirim, sendo que um dos quais teve recentemente audiência e não mereceu uma única linha sobre o assunto.
O prefeito Maurício Marques responde a dezenas de processos sob a acusação de desvio de recursos públicos na ordem de 50 milhões de reais e tem seus bens bloqueados pela justiça, mas, estranhamente, esse fato não é noticiado. Por outro lado, uma mera citação do meu nome em uma audiência vira capa de jornal e matéria televisiva.
Eu sei que pago o preço do preconceito que sofrem todas as pessoas de origem humilde que se atrevem a vencer na vida, mas aviso que campanhas caluniosas só aumentam a minha disposição de lutar e reafirmo que não abrirei mão de defender a minha honra, e o povo trabalhador e honesto de Parnamirim que já manifestou nas ruas o desejo de mudança.
Reafirmo minha confiança na Justiça e meu respeito ao Ministério Público pela sua dimensão constitucional, mas ressalto que as denúncias já foram judicializadas e que estou à disposição, como sempre estive, para esclarecer qualquer dúvida a respeito da origem dos meus bens.
Continuarei minha caminhada pelas ruas de Parnamirim porque sei que o ficha suja da campanha de Parnamirim não sou eu!

Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança