sábado, 29 de setembro de 2012
Fui esquecido', diz pivô do impeachment de Collor
Vinte anos depois de a Câmara aprovar a abertura do processo de impeachment de Fernando Collor --o que selou a queda do então presidente da República--, o potiguar Eriberto França reclama: "Fui esquecido. Minha dignidade tem que ser resgatada. No meio político é 'estou bem' e o resto que se dane".
Há um ano e meio desempregado, ele é desde 1992 o "motorista que derrubou o presidente", mas faz questão de reafirmar logo de cara: "Eu nunca fui motorista do presidente. Nunca dirigi para ele".
Eriberto, hoje com 47 anos, trabalhava como assessor de Ana Acioli, secretária particular de Fernando Collor. Uma espécie de "faz-tudo". Dirigia para ela e cuidava de tarefas financeiras ligadas ao ex-presidente e sua família.
Pagava contas da Casa da Dinda, por exemplo. Tudo com dinheiro enviado por Paulo César Farias (morto em 1996), tesoureiro da campanha presidencial de Collor e acusado de liderar um esquema de corrupção no Planalto.
Foi Eriberto quem comprou o famoso Fiat Elba, carro usado por Rosane Collor que virou prova do esquema de PC Farias. "Eu comprei, né, com o cheque", recorda.
Diz que cabia a ele, ainda, sair à caça de material para rituais de magia negra que ocorriam na Casa da Dinda.
"Quem comprava tudo para fazer aquela bagunça toda era eu. Comprava bode, galinha, o escambau, ia para cemitério buscar terra."
Eriberto mora em seu apartamento, em Brasília, alugado pelo sogro. Vive com a mulher, também desempregada, e dois filhos, que interromperam cursos em faculdades.
Hoje, aparenta ser um homem um tanto amargurado. Não queria dar entrevista. "Sempre sobra para mim."
Ele argumenta que não teve reconhecimento público por parte da classe política. Reclama que jamais foi homenageado pelo Congresso. "Era isso que um dia eu esperava receber e nunca recebi. Foi ali [no Congresso] a coisa toda."
Após sair do governo em 92, Eriberto trabalhou na revista "IstoÉ", para qual deu a bombástica entrevista que acelerou o afastamento de Collor.
Depois, foi para o Ministério dos Transportes a convite do então ministro Odacir Klein. Em 2003, foi demitido e, com a ajuda de petistas, foi parar na EBC, na área técnica de televisão, de onde saiu em março de 2011.
Ganhava R$ 1,9 mil. Desde então, conta com a ajuda do sogro, tenta fazer alguns bicos e usa o dinheiro que sobrou da rescisão trabalhista.
ARREPENDIMENTO?
Passadas duas décadas, Eriberto é categórico: não repetiria seu gesto.
"Se eu falar para você que me arrependo, estou mentindo. Se eu falar que não, estou mentindo também. Porque se, na atual circunstância, você perguntar: 'Eriberto, você faria tudo de novo?' Eu vou botar a mão na cabeça e vou dizer: 'não faria'. Sabe por que? Porque não compensou. Sofrer duas vezes, passar o que passei, o sufoco, e ainda não ter sido reconhecido?".
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon
Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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