domingo, 15 de julho de 2012
Eleições fomentam cadeia de negócios
Ano de eleição é um ano diferente. Assim é na política, e assim também é para uma série de negócios que experimentam um momento ímpar em época de processo eleitoral. O investimento dos candidatos na campanha faz o dinheiro circular para uma cadeia de atividades das mais variadas. Da agência de publicidade e propaganda ao aluguel de carros de som. Das pequenas gráficas às empresas de segurança privada. Com a propaganda eleitoral aberta no dia 6 de julho o movimento começa a se aquecer na economia da eleição.
O investimento feito no processo eleitoral guarda características diferenciadas para determinados setores. Na publicidade e propaganda, por exemplo, a verba aplicada pelos candidatos fica concentrada nas empresas de maior porte que trabalham com marketing político. Por outro lado, o setor gráfico recebe recursos pulverizados, principalmente quando se trata de eleição municipal, na qual a quantidade de postulantes aos cargos públicos é bem maior do que nas campanhas estaduais. As contratações temporárias ocorrem nos dois casos.
A economia da eleição também abre espaço para os trabalhadores autônomos. Para o gerente de Orientação Empresarial do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN), Edwin Aldrin da Silva, uma oportunidade para fomentar a formalização dos pequenos negócios. "O candidato precisa prestar contas e necessita de nota fiscal. O pessoal que presta serviço precisa estar formalizado", explica. Neste nicho se insere a modalidade do Microempreendedor Individual (MEI), que fatura até R$ 60 mil por ano.
Enquanto alguns negócios comemoram a demanda eleitoral, outros deixaram de contar com a eleição para engordar o caixa. Desde 2006, quando a legislação eleitoral proibiu a entrega de brindes (camisas, canetas, bonés, entre outros), o uso de outdoors e a promoção dos chamados "showmícios", muita gente deixou de ganhar com as campanhas. De acordo com o advogado especialista em direito eleitoral, Daniel Monteiro, o objetivo de reduzir a interferência do poder econômico na eleição foi atingido em certa medida, porém os investimentos continuam altos no período.
Pequenos lucram
Com uma bagagem de 50 anos alugando carros de som para campanhas políticas, João Paulino de Souza, 66, vê o faturamento do negócio crescer desde a década de 1960, época dos grandes comícios. O empresário já recebeu algumas propostas nesse ano, mas não fechou nada até o momento. "O movimento começa a esquentar semana que vem. Estou aguardando os políticos", diz ele. Paulino é um exemplo entre tantos outros pequenos empresários que aproveitam a eleição para faturar acima da média.
O gerente de Orientação Empresarial do Sebrae/RN, Edwin Aldrin da Silva, explica que a eleição faz o dinheiro girar principalmente nos pequenos negócios. "São muitas atividades. Venda de fogos, locação de carro, sonorização, segurança de eventos, mídias sociais, e muitos outros", afirma. O gerente de Orientação Empresarial coloca a eleição como um importante incentivo para a formalização, observando a necessidade da nota fiscal para a prestação de contas dos candidatos. Sem querer perder a chance de ganhar a mais, os trabalhadores autônomos e pequenas empresas procuram se legalizar.
Para atrair a atenção nas campanhas, Aldrin acredita que as empresas precisam se preocupar primordialmente com a qualidade do serviço. "Quando você tem serviço e produto de qualidade a mídia espontânea acontece. Não inventaram nenhuma mídia mais forte que o boca a boca", diz o gerente de Orientação Empresarial, recomendando que antes de investir na publicidade do negócio, o empreendedor tem de mostrar qualidade no atendimento ao cliente.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1
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Ordem: 1.º Imperador do Brasil
Início do Império: 7 de Setembro de 1822
Término do Império: 1831
Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de
Janeiro, Brasil
Predecessor: nenhum
Sucessor: D. Pedro II
Ordem: 28.º Rei de Portugal
Início do Reinado: 10 de Março de 1826
Término do Reinado: 2 de Maio de 1826
Predecessor: D. João VI
Sucessor: D. Miguel I
Pai: D. João VI
Mãe: D. Carlota Joaquina
Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798
Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal
Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834
Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal
Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,
D. Amélia de Leutchenberg
Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),
Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)
Dinastia: Bragança
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