sábado, 9 de junho de 2012

Homem de 111 anos guarda caixão em casa há 9 anos

Leocádio Rodrigues de Lima, de 111 anos, ao lado da roupa que quer usar no próprio velório (Foto: Felipe Néri/G1)
Um homem de 111 anos, morador de Santo Antônio do Descoberto, cidade no Entorno do Distrito Federal, guarda em casa, desde 2003, o caixão em que quer ser enterrado. À espera da morte, o maranhense Leocádio Rodrigues de Lima também separou a calça, o paletó e a gravata que quer usar no próprio velório.
"Comprei o caixão para poder ficar dentro quando eu morrer", disse o aposentado, que pagou R$ 950 pela urna funerária guardada num barraco no quintal da casa onde mora. O caixão divide espaço com telhas, caixas e madeiras.
De acordo com a aposentada Maria Lúcia Cardoso, que toma conta de Lima, o caixão está tão velho que não poderá mais ser usado. Ela disse que o maranhense chegou a "provar" o caixão várias vezes na época da compra.Ele ficava lá dentro com o travesseirinho para ver se era confortável", disse Maria Lúcia. "Agora ele fala, brincando, que vai usar o caixão para plantar cebola, mas tem outro igual reservado na funerária para quando ele morrer."
Apesar de estar se preparando para a morte há pelo menos nove anos, Lima diz ainda ter planos de vida. "Quero ter meia dúzia de namoradas e mais uns quatro filhos", afirmou.
A mais velha dos dois filhos vivos de Lima, Isabel da Rocha, de 83 anos, disse que o pai chegou a Brasília em 1957, antes da inauguração da cidade. Ele começou trabalhando com a derrubada de árvores na área que hoje é ocupada pelo Lago Paranoá, criado artificialmente no período da construção da nova capital federal.
"Quando vim para Brasília eu fazia todo o desmatamento do lugar onde fica aquele lago. Tirava a madeira que depois era levada para a Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil]. Depois, fiz tijolos", disse Lima.
Desejos
Caixão é guardado em barraco no quintal junto com caixas, madeiras e telhas (Foto: Felipe Néri/ G1)
Apesar do estado de saúde estável e de nunca ter tido problemas cardíacos, Lima não enxerga nem ouve bem e sofre de um problema na próstata que o obriga a usar uma sonda para urinar.
Há dois anos ele deixou de andar sozinho. As caminhadas entre os cinco cômodos da casa e em direção ao quintal são feitas com a ajuda de Maria Lúcia. A filha Isabel só consegue mover o pai quando ele é colocado numa cadeira de rodas, doada. "Tenho fé que ainda volto a caminhar sozinho, com os poderes de Deus", disse Lima.
"O que eu mais queria na minha vida? Queria voltar a tocar sanfona, dançar, ter os meus cavalos na roça e os meus companheiros para conversar, só que eles não aparecem mais. Também tocava taboca [pífano] com meus companheiros, mas eles desapareceram, morreram", afirmou.
Segundo Maria Lúcia, o aposentado sofre com a saudade das duas mulheres que teve. A primeira, mãe de Isabel e do outro filho dele, de 73 anos e que mora em Tocantins, morreu em 1975. "Às vezes, ele olha para a foto dela e pergunta quando ela vem buscá-lo", disse Maria Lúcia.
A segunda mulher, com quem Leocádio viveu por 33 anos após ficar viúvo, causa mau humor no aposentado quando seu nome é mencionado. Ela foi levada pelos filhos para morar com uma neta no Gama, a cerca de 40 quilômetros de Santo Antônio do Descoberto, depois que Isabel começou a sentir dificuldade para cuidar do pai e da madrasta.
"Não dava mais conta de cuidar dos dois. Pedi para os filhos dela pagarem alguém para cuidar dela, mas eles preferiram levá-la", disse a filha de Lima. Isabel afirma não querer viver tanto quanto o pai. "Não quero chegar aos 111 anos. Isso dá muito trabalho para os outros", afirmou a mulher, que também tem a audição debilitada.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

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PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

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AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança