Após resposta dada à imprensa pelo governo do estado ao anuncio do Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern) de que estava movendo uma ação coletiva contra o estado, o presidente do Cremern, Jeancarlo Cavalcante, diz que o conselho "lamenta o oportunismo do governo em se aproveitar da situação caótica da saúde para introduzir a administração privada nos hospitais públicos". Ele repercute a aprovação do projeto de lei complementar proposto pelo governo na Assembleia Legislativa na última quinta-feira, que permite ao executivo estadual contratar organizações sociais (Ocips) para prestar serviços públicos, como o de administração das unidades públicas de saúde.
O projeto de lei vem sendo alvo de polêmica e de protestos de profissionais das áreas de saúde, educação, ciência e tecnologia, entre outras, a que ele contempla na transferência de responsabilidade pública às Ocips. Contudo, o Cremern se mantem confiante em seu pleito na Justiça Federalpor melhorias no maior hospital da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o Monsenhor Walfredo Gurgel (HWG). A juíza da 4ª Vara da Justiça Federal, Gisele Araújo, acolheu a denuncia do conselho e deu o prazo de cinco dias, a contar de ontem, para o estado se manifestar sobre o caso.
De acordo com o presidente do Cremern, uma decisão favorável ao pleito do conselho implicaria em mudanças imediatas em dois setores críticos para o HWG, o Politrauma e o Centro de Recuperação de Operados. Estes setores deveriam assistir de forma temporária seus pacientes e encaminhá-los a o atendimento específico. Contudo, doentes graves ficam internados nas suas salas, devido à falta de leitos, principalmente de UTI. A situação causa um desordenamento em todo o hospital, já que não há sequer a liberação das macas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que chegam com novos pacientes para o Plitrauma, nem o CRO pode receber novos doentes, já que após as cirurgias, muitos ficam internados em sua sala pela ausência de leitos.
Jeancarlo Cavancante diz ainda que as medidas solicitadas pelo Cremern visam "desafogar" o trânsito de pacientes no Walfredo Gurgel. "O conselho fica até constrangido em ter que intervir na justiça para garantir o básico do básico e que um setor desempenhe sua real função", lamenta ele.
Segundo o titular da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Miguel Josino, está sendo feito um levantamento de estratégias estão sendo traçadas para responder ao processo movido pelo Cremern e o trabalho deve entrar pela semana.
O projeto de lei vem sendo alvo de polêmica e de protestos de profissionais das áreas de saúde, educação, ciência e tecnologia, entre outras, a que ele contempla na transferência de responsabilidade pública às Ocips. Contudo, o Cremern se mantem confiante em seu pleito na Justiça Federalpor melhorias no maior hospital da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), o Monsenhor Walfredo Gurgel (HWG). A juíza da 4ª Vara da Justiça Federal, Gisele Araújo, acolheu a denuncia do conselho e deu o prazo de cinco dias, a contar de ontem, para o estado se manifestar sobre o caso.
De acordo com o presidente do Cremern, uma decisão favorável ao pleito do conselho implicaria em mudanças imediatas em dois setores críticos para o HWG, o Politrauma e o Centro de Recuperação de Operados. Estes setores deveriam assistir de forma temporária seus pacientes e encaminhá-los a o atendimento específico. Contudo, doentes graves ficam internados nas suas salas, devido à falta de leitos, principalmente de UTI. A situação causa um desordenamento em todo o hospital, já que não há sequer a liberação das macas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que chegam com novos pacientes para o Plitrauma, nem o CRO pode receber novos doentes, já que após as cirurgias, muitos ficam internados em sua sala pela ausência de leitos.
Jeancarlo Cavancante diz ainda que as medidas solicitadas pelo Cremern visam "desafogar" o trânsito de pacientes no Walfredo Gurgel. "O conselho fica até constrangido em ter que intervir na justiça para garantir o básico do básico e que um setor desempenhe sua real função", lamenta ele.
Segundo o titular da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Miguel Josino, está sendo feito um levantamento de estratégias estão sendo traçadas para responder ao processo movido pelo Cremern e o trabalho deve entrar pela semana.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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