Não houve tempo para loucura. Não houve tempo para uma virada épica. Não houve tempo para o improvável. O Fluminense depois de um hiato de sete anos é novamente Campeão Carioca. O último título havia sido em 2005. Curiosamente, Abel Braga é quem estava à frente do clube naquela ocasião. Não adianta procurar pela cidade os tons preto e branco. O Rio de Janeiro está pintado em três cores: verde, branco e grená.
Ao Botafogo, resta amargar mais um vice-campeonato. Os Alvinegros não vencem o Estadual desde 2010. Nos últimos seis anos, decidiu o título cinco vezes. Foi derrotado em quatro ocasiões.
Início avassalador
Engane-se quem achou que o Botafogo iria apenas formalizar o título do Fluminense. Decidiu vender caro a perda do título. A larga vantagem da equipe das Laranjeiras não foi capaz de produzir desânimo no Alvinegro. Nos primeiros minutos, o Glorioso tratou de incendiar o clima da finalíssima. O panorama não poderia ser diferente: precisava tirar uma vantagem de três gols de diferença.
A primeira chance do Botafogo caiu no pé do artilheiro do time. Não havia homem mais recomendado em campo. Depois de jogada entre Fellype Gabriel e Maicosuel, Loco Abreu recebeu belo passe dentro da área. O uruguaio chutou e esbarrou na bela defesa de Diego Cavalieri. Era o primeiro goleiro a aparecer com destaque na decisão do Estadual.
Aos oito minutos, Anderson arrancou e encontrou Rafael Moura na frente do goleiro Jefferson. He-Man chutou e o arqueiro operou um milagre. Parecia um gigante que deixava a trave pequena para o camisa 10. Era os goleiros causando pesadelos aos atacantes na tarde chuvosa no Engenhão.Até a metade do primeiro tempo, o Glorioso esteve mais inclinado a abrir a contagem da final. Aos 30 minutos, Elkeson cobrou falta com perigo. Uma batida forte que causou susto em Diego Cavalieri. A bola passou no canto esquerdo da meta do Fluminense.
No fim do primeiro tempo, o Fluminense perdeu o seu articulador. Perdeu a sua grande referência nos últimos jogos. Deco com um problema na coxa direita deu lugar a campo para Wagner.
Ainda assim, a equipe de Abel Braga não perdeu o ímpeto ofensivo. Aos 43 minutos, chegou ao gol do Botafogo. Rafael Sobis, em cobrança de falta, quase surpreendeu Jefferson. Em chute de longe, a bola passou muito perto do travessão.
A confirmação do título
Na largada do segundo tempo, o Botafogo saiu em busca de uma virada épica. Sem Elkeson. E com Herrera. Foi a escolha de Oswaldo de Oliveira para os últimos 45 minutos da equipe na competição. Deu movimentação. O Alvinegro voltou de forma aguda nos primeiros minutos. E assustou.
Aos seis minutos, em cobrança de falta rápida, Loco Abreu deixou Márcio Azevedo livre para abrir o placar da final. O lateral-esquerdo acertou um chute forte que raspou à trave de Diego Cavalieri.
Não demorou para vir a resposta. O que se anunciava no primeiro tempo se confirmou na segunda etapa. Aos 17 minutos, o Fluminense conseguiu encaixar uma jogada para abrir o marcador na decisão. E desta forma jogou uma ducha de água fria nas pretensões do Glorioso.
Depois de tabela entre Carlinhos e Rafael Sobis, He-Man aproveitou cruzamento do lateral para colocar o Tricolor à frente do placar. Gol de artilheiro. O camisa 10 ainda teria que achar espaço no lance com Thiago Neves. Era o gol que deixava o Fluminense com uma vantagem imensa. Gol do título.
A entrada de Caio foi a última cartada do Botafogo. Entrou no lugar de Loco Abreu. Ainda assim, não foi possível produzir uma reação. O Fluminense claramente gastava o tempo na decisão. Esperava apenas o ponteiro do relógio apontar os últimos minutos. Não demorou para os torcedores entoarem os cânticos famosos e o grito de campeão.
NOTA DO BLOG:Parabens aos guerreiros do meu querido time de coração desde menino,pelo 31º titulos,e que venham mais titulos porque nois que somos torcedores do Fluminense(pó de arroz)temos muito orgulho de sermos torcedores do tricolor das Laranjeiras.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus
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