O apelido ainda é de um super-herói, mas este ano Rafael Moura não exibiu os poderes de He-Man. Em 13 partidas, o atacante fez apenas dois gols. O último, em fevereiro. De pênalti, ele contribuiu na vitória de 3 a 2 sobre o Americano. Pouco para quem terá a missão de substituir Fred na partida contra o Madureira e mostrou força para travar uma disputa interna pela artilharia com o mesmo Fred, no ano passado.Mas vida de super-herói não é fácil. Incomodado pelo jejum que já dura nove partidas, Rafael Moura vive um drama familiar. O falecimento da tia Leda, no dia 8 de março, pesa. Fã de futebol, ela era uma das entusiastas de He-Man. Para diminuir a tristeza e recuperar a alegria dafamilia, Rafael sabe que precisa voltar a fazer gols e assim recuperar a força.
“Às vezes, sofremos críticas que nos ajudam a reavaliar algumas coisas e a sair da comodidade. Não há nada pior do que ficar sem dinheiro ou perder uma pessoa. Perdi uma pessoa muito querida. Não é fácil superar. Não é desculpa, mas a ansiedade tem me atrapalhado. Sábado quero voltar a marcar e, assim, levar um pouco de alegria para minha família, que tem me passado força para seguir o meu caminho”, revelou, emocionado, o atacante.
Rafael Moura não acredita em má fase, mas tem fé e espera que sua sorte mude contra o Madureira. Coincidentemente, o adversário é o mesmo que cruzou o seu caminho num de seus melhores momentos com a camisa tricolor em 2011. Iluminado, ele havia marcado dois gols sobre o Botafogo, pelo Carioca, e mais dois sobre o Argentinos Juniors, pela Libertadores. Na sequência, contra o Madureira, ele fez seu quinto gol e mostrou a origem do apelido de He-Man.
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