sábado, 17 de março de 2012

Aliados pedem ajuda ao ex-presidente Lula


A crise política entre o governo e a base aliada no Congresso, que se agravou nesta semana com a troca de líderes no Senado e na Câmara e ameaças de rebelião, levou aliados do Palácio do Planalto a procurarem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em busca de ajuda.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi a São Bernardo do Campo quinta-feira à noite para encontrar o petista, num momento em que a cúpula do seu partido está incomodada com o tratamento que tem recebido da presidente Dilma Rousseff (PT).
Nos últimos dias, Lula falou ainda com o novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que o visitou ontem no Hospital Sírio-Libanês, com o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), muito próximo a ele.
Apesar dessa movimentação, o ex-presidente afirmou que só retomará o "ritmo normal" de suas atividades em 30 dias. Ontem, terminou o tratamento contra uma infecção pulmonar que fez com que Lula ficasse internado por uma semana.
O ex-presidente fará exames na próxima sexta-feira (23) para checar se houve remissão completa do câncer na laringe. A expectativa é de que os exames confirmem o desaparecimento do tumor. Ontem, Lula recebeu a última dose do tratamento com antibióticos contra uma infecção pulmonar.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, Sarney relatou a Lula que a base aliada vive momento de tensão com o Planalto e que é preciso buscar entendimento para pacificar os ânimos.
A cúpula do PMDB sentiu-se desprestigiada com a decisão de Dilma de trocar o senador Romero Jucá (PMDB-AP) por Braga, do grupo dissidente. Na avaliação dessa ala, ela valorizou um senador que jogava contra o governo federal.
Sarney disse que a visita a Lula foi de cortesia e que o tema principal da conversa foi a saúde do ex-presidente. "Ele quis falar de política, mas eu disse que estava ali para falar da recuperação dele, de como a recuperação é importante para o país".
O primeiro sinal sério de insatisfação na base foi a rejeição de Bernardo Figueiredo, indicado por Dilma, para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O episódio foi a gota d´água que levou Dilma a trocar os líderes, o que alimentou o clima de rebelião e piorou a desarticulação política do governo.
A confusão chegou ao ápice com as idas e vindas em torno da Lei Geral da Copa. O governo cedeu à base e recuou da liberação de bebidas alcoólicas em estádios, mas teve de voltar atrás um dia depois - negociadores palacianos não sabiam de compromisso firmado pelo próprio governo com a Fifa em 2007, que garantia a venda.
A semana tumultuada levou Dilma a reforçar orientação que já havia dado à sua equipe - votar temas de interesse do governo só quando houver segurança. A presidente disse a assessores que, em caso extremo, pode prescindir do Congresso até outubro, quando terá de votar o Orçamento de 2013. Isso significa que, no atual clima, o governo não votará o Código Florestal. Em relação à Lei Geral da Copa, aposta na pressão da sociedade, por se tratar de evento popular.
Articulações
O senador Walter Pinheiro (BA), líder do PT no Senado, acredita que a crise de interlocução entre o governo e o Congresso está sendo debitada indevidamente na conta da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. "Como diz o nosso velho e bom Chico Buarque, fazendo uma analogiazinha, é o ´joga pedra na Ideli´. É fácil fazer isso (neste momento de crise entre o governo e sua base aliada no Congresso), responsabilizá-la (para encontrar um culpado)", lamentou o senador baiano.
Ele afirmou ontem temer que a crise na relação entre o governo federal e a bancada do PR no Senado Federal também chegue à Câmara dos Deputados, onde a sigla tem 40 deputados.
De acordo com o petista, no processo de reorganização da base aliada "o mar está tranquilo (no Congresso), revoltosos estão os marinheiros". "Precisamos resolver essa questão, porque só no vento, a nau não vai", avaliou o senador. O senador pregou que o PT trabalhe para se reaproximar do PR.
Postado Por:Daniel Filho de Jesus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

VOLTE LOGO!

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.

PROG.COISAS DA GENTE DE SEG Á SEXTA FEIRA DAS 5:00 AS 06:00Hs.
E ESTAÇÃO POPULAR AS 13:00Hs.SABADO COM APRESENTAÇÃO E SONOPLASTIA DE DANIEL FILHO NA LUTA FM-APODI-RN-tel:(84)3333-2854

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)

PROG. ALVORADA SERTANEJA(FORA DO AR)
AGUARDEM

AREIA BRANCA-RN

AREIA BRANCA-RN
PORTO ILHA AREIA BRANCA-RN -Em 1974 foi inaugurado o porto-ilha de Areia Branca, o principal escoadouro do sal produzido no Rio Grande do Norte para o mercado brasileiro. Situado 26 quilômetros a nordeste da cidade e distante da costa cerca de 14 milhas, consiste em um sistema para carregamento de navios com uma ponte em estrutura metálica com 398m de comprimento. O cais de atracação das barcaças que partem de Areia Branca tem 166m de extensão e profundidade de 7m. Ali o sal é descarregado para estocagem em um pátio de 15.000m2 de área e capacidade para 100.000t. O porto-ilha movimenta em média 7000 toneladas de sal por dia.

MINHA CIDADE -

MINHA CIDADE -
AREIA BRANCA MINHA TERRA - A cidade de Areia Branca começou como uma colônia de pescadores na ilha de Maritataca, à margem direita do rio Mossoró, diante do morro do Pontal, que marca a divisa entre as águas do rio e do oceano. A primeira casa de tijolos foi construída ali em 1867. Areia Branca é hoje um município de 23.000 habitantes e 374 quilômetros quadrados.

SE VOCÊ NÃO SABIA FIQUE SABENDO...O NOME COMPLETO DE D.PEDRO 1





Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon







Ordem: 1.º Imperador do Brasil



Início do Império: 7 de Setembro de 1822



Término do Império: 1831



Aclamação: 12 de outubro de 1822, Capela Imperial, Rio de



Janeiro, Brasil



Predecessor: nenhum



Sucessor: D. Pedro II



Ordem: 28.º Rei de Portugal



Início do Reinado: 10 de Março de 1826



Término do Reinado: 2 de Maio de 1826



Predecessor: D. João VI



Sucessor: D. Miguel I



Pai: D. João VI



Mãe: D. Carlota Joaquina



Data de Nascimento: 12 de Outubro de 1798



Local de Nascimento: Palácio de Queluz, Portugal



Data de Falecimento: 24 de Setembro de 1834



Local de Falecimento: Palácio de Queluz, Portugal



Consorte(s): D. Leopoldina de Áustria,



D. Amélia de Leutchenberg



Príncipe Herdeiro: Princesa D. Maria da Glória (filha),



Príncipe D. Pedro de Alcântara (filho)



Dinastia: Bragança